Campanhas contra influenza e sarampo são prorrogadas até 24 de junho

Governo de Goiás convoca pessoas que não se vacinaram a se protegerem contra a doença no Estado, onde cobertura contra influenza está em 41% e contra o sarampo, em 28,5%

Vacinação é a forma mais segura de proteção à população contra sarampo e influenza, alerta SES

O Governo de Goiás convoca as pessoas que compõem os grupos vulneráveis a se vacinarem contra a influenza e os pais ou responsáveis das crianças com menos de 5 anos a levá-las aos postos de saúde para receberem a dose contra o sarampo e também contra a gripe.

O Ministério da Saúde (MS) prorrogou até 24 de junho as Campanhas de Vacinação contra a Influenza e o Sarampo devido aos baixos índices de cobertura vacinal contra essas duas doenças. Em Goiás, até esta sexta-feira (3/6), a cobertura contra a influenza está em 41%. Já a vacinação contra o sarampo alcançou apenas 28,50% de cobertura vacinal. 

A superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), Flúvia Amorim, destaca que o Estado tem desenvolvido esforços no sentido de disponibilizar as vacinas em todos os municípios goianos, em centros de saúde localizados em pontos estratégicos, e de informar e sensibilizar a população sobre a importância da vacinação. Em todo o território goiano, existem 965 unidades básicas de saúde espalhadas em todos os municípios, nas quais são realizadas as aplicações das vacinas.

Busca ativa
Na nota técnica emitida no dia 3 de junho, na qual prorroga as campanhas, o MS sugeriu a adoção e a intensificação de estratégias como a busca ativa de pessoas não vacinadas e a vacinação extramuro,  visando melhorar o desempenho da vacinação contra a influenza. O MS também destacou a importância de alcançar a meta mínima de 90%, de forma homogênea, para reduzir as complicações e mortes nesses grupos em decorrência da influenza.  

O MS acentuou, ainda, a necessidade de alcançar a neta de 95% de vacinação para as crianças de 6 meses a menores de 5 anos e de vacinar os trabalhadores da saúde contra o sarampo, de forma seletiva, levando-se em consideração a alta transmissibilidade, a gravidade, as complicações e as mortes pela doença. Essa medida é fundamental para o processo de interrupção da circulação ativa do vírus do sarampo no País e para que se possa pleitear a recertificação da eliminação da doença no Brasil. 

Proteção 
Flúvia Amorim ressalta que, para a população, a vacinação é a forma mais segura de proteção contra essas graves doenças. Ela explica que as pessoas que integram os grupos prioritários têm mais possibilidade de desenvolver síndromes respiratórias graves que levam à internação e podem ocasionar mortes. Além de afetar a saúde do cidadão em si, os casos graves de influenza podem sobrecarregar o sistema de saúde, dificultando o acesso para toda a população. 

A superintendente também acentua que a vacina contra o sarampo nas crianças é de suma importância. Ela lembra que o Brasil recebeu em 2016 o Certificado de País Livre do Sarampo, concedido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), justamente pela alta procura por vacinação. Dois anos depois, houve a reintrodução do vírus do sarampo no Brasil e a cadeia de transmissão por mais de 12 meses consecutivos. A baixa cobertura vacinal, verificada atualmente, além de deixar as crianças vulneráveis à doença, pode ocasionar surtos da doença.

Maria José Silva (texto) e Britto (foto)/Comunicação Setorial

 

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