HGG já desponta entre as equipes que mais transplantam no Brasil

Em funcionamento há apenas três meses, o Serviço de Transplantes Renais do Hospital Alberto Rassi – HGG já desponta entre as equipes que mais transplantam no Brasil.

Em apenas três meses, Serviço de Transplante Renal do Hospital Alberto Rassi – HGG realizou 34 procedimentos, sendo a unidade que mais transplantou no Centro-Oeste. Pacientes já estão levando uma vida sem depender dos aparelhos

Em funcionamento há apenas três meses, o Serviço de Transplantes Renais do Hospital Alberto Rassi – HGG já desponta entre as equipes que mais transplantam no Brasil. De acordo com o Registro Brasileiro de Transplantes (RBT), com dados do primeiro semestre de 2017, a unidade é a que mais realizou procedimentos entre os estados do Centro-Oeste e está em 20º lugar no ranking que elenca 186 equipes de diversos hospitais cadastrados no País.

Desde março até junho, a equipe realizou 34 transplantes, sendo que 26 pacientes receberam órgãos de doadores cadáver. Segundo o médico responsável pelo Serviço no HGG, Bráulio Ludovico Martins, o Hospital deve bater sua meta de 60 procedimentos em um ano. “Superamos as grandes marcas nacionais, tanto em quantidade quanto em qualidade, com taxas de mortalidade e rejeições dentro da média nacional. Este resultado não é só da equipe médica, mas de uma equipe multidisciplinar e de UTI muito comprometida e de uma infraestrutura completa, com excelentes condições de trabalho”, destacou.

Gesto de amor

Com o lançamento do Serviço de Transplantes Renais, o HGG vem colecionando histórias de grande emoção daqueles que tiveram sua vida transformada após receber um órgão. É o caso da paciente Ana Karlla da Silva, 30 anos, que dependeu das máquinas de hemodiálise por oito anos para continuar vivendo. Sua cirurgia aconteceu em maio, quando seu único irmão, fez a doação. “Foi um gesto de grande amor, pois não é fácil lidar com o pré e pós cirúrgico. Agora posso seguir minha vida no comércio da minha família”, disse.

A aposentada Selmi Maria de Oliveira, também ficou oito anos na hemodiálise e recebeu a doação de um doador já falecido no mês de março. “Minha vida mudou muito. Não tenho mais a preocupação de acordar cedo e ficar por quatro horas presa em uma máquina de hemodiálise. Estou 100% melhor”, avalia. O chaveiro Genival Rodrigues também fez o procedimento em março e já retornou ao trabalho. “Eu sofri um acidente de moto e precisei fazer hemodiálise por três anos. Estou muito feliz com o transplante”, conta.

De acordo com o secretário de Saúde do Estado, Leonardo Vilela, o bom desempenho do Hospital Alberto Rassi nos transplantes, além de mudar a vida destes pacientes, significa mais economia dos recursos públicos, já que o custo das sessões de hemodiálise custa cerca de R$ 5 mil mensais para cada paciente. Em Goiás, estima-se que existem 3,5 mil pacientes em diálise, segundo a Central de Transplantes.

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