HGG celebra Dia do Orgasmo com palestra para mulheres

No dia 31 de julho é comemorado o Dia do Orgasmo. A data foi criada em 1999 por diversas redes de sex shops britânicas com o objetivo de aquecer as vendas dos produtos eróticos e incentivar debates sobre prazer sexual feminino.

Ginecologista e sexóloga desmistifica mitos, tira dúvidas e conversa com colaboradoras sobre o assunto que ainda é tabu entre muitas mulheres e casais

No dia 31 de julho é comemorado o Dia do Orgasmo. A data foi criada em 1999 por diversas redes de sex shops britânicas com o objetivo de aquecer as vendas dos produtos eróticos e incentivar debates sobre prazer sexual feminino. Segundo um levantamento do Projeto Sexualidade do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), cerca de um terço das mulheres brasileiras nunca chegou ao clímax durante a penetração nem durante a masturbação. Este índice é ainda menos em outros países.

Para celebrar a data, desmistificar alguns mitos e esclarecer dúvidas sobre o assunto, o Núcleo de Orientação Interdisciplinar em Sexualidade (Nois) do Hospital Alberto Rassi – HGG promove no dia 1º de agosto, às 15 horas, palestra sobre o tema para colaboradoras da unidade, ministrado pela ginecologista e sexóloga Sandra Portela.

Porque é tão difícil?

A dificuldade do orgasmo feminino não é baseada apenas nas suas diferenças fisiológicas em relação ao homem, mas principalmente no fator psicológico. Para que o homem fique excitado, seu organismo precisa bombear cerca de 10 ml de sangue para seu pênis. Já o órgão sexual feminino, que é mais complexo, precisa de aproximadamente 200 ml.

Questões físicas da mulher como peso acima do normal, tabagismo, álcool e dependência química, uso de tranquilizantes ou de anticoncepcionais de baixa dosagem por tempo prolongado, doenças vasculares, diabetes, endometriose, miomas e a menopausa podem influenciar a diminuição do desejo e, consequentemente, a mulher chegar ao orgasmo.

Mulheres com uma educação muito rígida, que ensina às mulheres que o sexo deve ter unicamente como objetivo de constituição familiar, podem ter maiores dificuldades em desenvolver-se no sexo. Além disso, a falta de diálogo e de segurança com o parceiro, desconhecimento do próprio corpo e baixa autoestima são fatores influenciadores. A falta do orgasmo a longo prazo pode comprometer o bem-estar da mulher, sua autoestima e a relação com o parceiro, que pode acabar esfriando.

Sobre o NOIS

O Núcleo de Orientação Interdisciplinar em Sexualidade – Nois é um programa pioneiro no Estado de Goiás, que foi estruturado no Hospital Alberto Rassi – HGG em novembro de 2009 com o objetivo de garantir o acompanhamento médico, psicológico, educativo e social às pessoas com histórico de disfunção sexual. Nestes seis anos, já realizou mais de 7 mil atendimentos para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

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