DIU e planejamento familiar em evidência no HMI

Aproximadamente 60 profissionais, entre coordenadores, preceptores e residentes de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Materno Infantil (HMI), do Hospital das Clínicas (HC/UFG), das Santas Casas de Misericórdia de Goiânia e de Anápolis e do Hospital Municipal de Senador Canedo, se reuniram ontem, quarta-feira (9 de agosto), no auditório do HMI, para uma capacitação sobre a inserção do dispositivo com função contraceptiva popularmente conhecido como “DIU Mirena” (sistema intrauterino liberador de levonorgestrel (SIU/LNG).

Aproximadamente 60 profissionais, entre coordenadores, preceptores e residentes de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Materno Infantil (HMI), do Hospital das Clínicas (HC/UFG), das Santas Casas de Misericórdia de Goiânia e de Anápolis e do Hospital Municipal de Senador Canedo, se reuniram ontem, quarta-feira (9 de agosto), no auditório do HMI, para uma capacitação sobre a inserção do dispositivo com função contraceptiva popularmente conhecido como “DIU Mirena” (sistema intrauterino liberador de levonorgestrel (SIU/LNG)). A parte prática do treinamento beneficiou 40 mulheres, que passaram por procedimento para colocação do dispositivo.

“É importante discutir a utilização desse dispositivo, pois é o método contraceptivo mais comentado ultimamente, com a expectativa de mudar o planejamento familiar, uma vez que possui eficácia por cinco anos. Além de prevenir a concepção, o DIU ainda gera vários benefícios clínicos para a mulher”, detalhou o coordenador da residência médica em Ginecologia e Obstetrícia do HMI, Marco Aurélio Albernaz, que ainda explanou sobre a estrutura do anticoncepcional e a forma que ele age no corpo da mulher. “Ele é melhor do que a laqueadura, inclusive pelo fato de ser reversível caso a paciente resolva engravidar”, frisou.

As novas diretrizes dos contraceptivos reversíveis de longa duração, conhecidos como LARCs (long acting reversible contraception), também foram discutidas durante o treinamento. “A cada duas crianças nascidas no mundo, uma não é planejada. No Brasil, o número é de 52%, apesar da evolução dos métodos contraceptivos, sendo mais da metade por uso incorreto ou inconsistente deles. É aí que os dispositivos intrauterinos e o implante contraceptivo entram em ação e ganham destaque, justamente pela proteção que eles oferecem. Isoladamente, um planejamento familiar adequado, associado à métodos adequados, pode reduzir em 30% a mortalidade materna”, enfatizou.

O preceptor da residência na área do HC, Gilberto Matos Filho, achou a parceria entre as unidades muito proveitosa. “A iniciativa é um reforço para o Ambulatório de Planejamento Familiar do HC em relação ao Mirena, já que temos uma vasta experiência com o DIU de cobre e não com o que está em discussão hoje. Isso também amplia a perspectiva dos residentes terem contato com um método de alta efetividade, o que resulta num atendimento de qualidade”, destacou. Já para a residente do HC, Wanessa Moura, “oportunidades assim são fundamentais para a formação do ginecologista, pois agrega conhecimento e experiência tanto na parte prática, quanto na parte teórica”.

Gustavo Queiroz, residente do HMI, disse que essas atividades “promovem um aprimoramento inquestionável em nossas habilidades como médicos ginecologistas em formação. Conseguimos beneficiar nossas pacientes de forma satisfatória, sob supervisão dos preceptores”, e ainda espera que outros encontros possam ocorrer eventualmente, com o intuito de impulsionar a qualidade da assistência que o serviço do HMI oferece à toda sociedade.

Governo na palma da mão

Pular para o conteúdo