Para garantir a segurança, unidade do Governo de Goiás permite entrada de apenas um familiar por paciente, e com equipamentos de proteção individual para acesso aos leitos

Com a desaceleração da pandemia e a ampla vacinação da população contra a Covid-19, o Hospital Estadual de Jaraguá Dr. Sandino de Amorim (Heja) retomou, no início do mês de abril, com as visitas presenciais, que estavam suspensas desde março de 2020, contemplando pacientes internados na enfermaria e Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

O diretor técnico do Heja, Alexandre Augusto dos Santos Barbosa, explica que, para a segurança dos pacientes e familiares, a unidade do Governo de Goiás disponibiliza Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para o acesso à unidade. 

“Esse momento de retorno das visitas é de muita alegria e exige cuidados. O contato com a família é parte atuante e imprescindível no processo de tratamento. Voltamos com as visitas de maneira humanizada, respeitando as diretrizes técnicas, mas tratando cada caso com a individualidade necessária. As famílias têm necessidades e dificuldades diferentes que precisam ser consideradas”,afirma o médico

Alexandre ressalta que é permitida a visitação de apenas um familiar por paciente. “Nesta primeira fase, apenas um visitante pode entrar na unidade. A Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO) está monitorando esse fluxo nos hospitais, e quando estiver consolidado que o fluxo é seguro e não impacta em aumento no número de infecções por Covid-19 de internados e na população geral, deve haver uma flexibilização maior, permitindo mais de uma pessoa em cada visita”, destaca.

Para quem foi agraciado com essa retomada, o sentimento é de gratidão. Claudimar Teixeira, que está com a avó, Chavesina Chaves, internada na unidade, conta que a família se reveza para visitar a matriarca. “Foi muito bom ver minha avó. Fomos muito bem atendidos no Heja. Moramos em Anápolis, cerca de 84,4 km de distância da unidade, e todo dia um familiar vai visitar minha vó. O hospital está tomando todos os cuidados para que as visitas aconteçam. Minha avó ficou muito feliz em poder ver os familiares”, relatou.

Hélmiton Prateado (texto e foto)/IBGC