Paciente do Hugol comemora 83 anos com muita emoção

José Alves chora por celebrar mais um ano de vida com parentes presentes na unidade do Governo de Goiás e com os que enviaram mensagens de vídeo

Colaboradora do Hugol mostra, no tablet, vídeo de parente parabenizando José Alves pelos 83 anos

Visando à importância dos benefícios da redução do isolamento social ocasionado pelo processo de internação, o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) celebrou na terça-feira (29/3), o aniversário de 83 anos do paciente José Alves de Souza, que chorou de emoção por poder comemorar mais um ano de vida com seus parentes que estavam presentes na unidade do Governo de Goiás e também com os que não puderam estar presencialmente, por meio de mensagens de vídeo gravadas.

“Fiquei muito emocionada com a possibilidade de celebrar o aniversário do meu pai aqui, pois ele adora comemorar esse dia e nunca havia passado essa data longe da família. Já acompanhei ele em outros hospitais, mas o atendimento não chega nem perto daqui. Existe um acolhimento de toda a equipe, pessoas dóceis e preparadas para assistir um ser humano que se encontra debilitado. Nem parece que estamos em um hospital, tudo muito limpo e até a comida é ótima. Ele está recebendo um tratamento completo, e eu só tenho que agradecer”, relatou a filha Divina Alves.

O momento foi de muita comoção também para a equipe, que participou dos “parabéns”. Para garantir as medidas de segurança, após análise do Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (Sciras) do Hugol, o encontro foi realizado no jardim da unidade, com monitoramento multidisciplinar.

“A psicologia, em sua atuação, vem para dar voz à subjetividade do paciente, restituindo o seu lugar como ser humano que possui sentimentos e emoções. Para isso, conta com toda a equipe multiprofissional, que atua em conjunto promovendo ações de humanização, como a comemoração do aniversário do sr. José no jardim do hospital, que além da presença dos familiares, foram apresentados vídeos enviados pela família, como forma de homenagem e estimulação afetiva”, relatou a residente de psicologia, Mollize Souza Santos.

José Ferreira Neto (texto e foto)/Agir

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