HGG celebra Dia Mundial do Rim com evento de conscientização 

Na Praça Abrão Rassi, profissionais da unidade do Governo de Goiás distribuem água e alertam o público sobre importância da prevenção das doenças renais

Profissionais do HGG distribuem água e informam sobre perigos das doenças renais, na Praça Abrão Rassi

O Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG) realizou, na quinta-feira (10/3) – Dia Mundial do Rim, uma ação voltada para orientações sobre os cuidados com os órgãos.  Para chamar atenção do público, foi montada uma cadeira de hemodiálise na Praça Abrão Rassi, onde uma equipe de profissionais passou toda a manhã oferecendo copos de água e realizando orientações sobre a prevenção de doenças renais. 

Segundo informações da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), a doença renal crônica (DRC) se caracteriza pela lesão irreversível nos rins, mantida por três meses ou mais, afetando uma em cada dez pessoas no mundo e com taxas crescentes de acometimento na população. No Brasil, segundo dados da SBN, o número de pacientes com DRC avançada é crescente, sendo que atualmente mais de 140 mil pacientes realizam diálise.

Morador de Trombas, a 420 quilômetros de Goiânia, Nilson Souza de Oliveira, 61 anos, chegou cedo para ser atendido no HGG e aproveitou para participar da ação. Ao chegar próximo à cadeira, o paciente lembrou que passou três anos dependendo da mesma para continuar vivo. “Graças a Deus, eu recebi um rim novo e estou livre da hemodiálise”. 

Ele contou que fazia o tratamento em uma clínica em Porangatu, mas que, em dezembro de 2021 passou, por um transplante renal, na unidade do Governo de Goiás na capital do Estado. “Eu sou muito grato a toda a equipe do Dr. Bráulio. Desde que comecei a ser atendido aqui no HGG, sempre fui muito bem tratado e eu só tenho a agradecer a parabenizar a todos”, disse.

Orientações
Maria Aparecida Gomes, 53 anos, também estava passando pela região e parou para receber orientações da equipe multiprofissional do HGG. Ela conta que acompanhou o pai, que era portador de DRC por cinco anos na hemodiálise, até que ele faleceu. “Acredito que, pela idade e as condições de saúde dele, não houve indicação de transplante, por isso, é importantíssimo esse trabalho que o hospital está fazendo hoje, alertando a população antes que seja tarde demais, infelizmente, para o meu pai foi.”

A ação também foi realizada dentro do hospital. A equipe multidisciplinar orientou e distribui água para pacientes, acompanhantes e colaboradores do Ambulatório de Medicina Avançada (AMA). A enfermeira Fabrícia Cândida, responsável pela ação, reforçou a importância da ingestão de água em abundância. 

“Manter-se bem hidratado é essencial para garantir o bom funcionamento dos rins e evitar a formação de cálculos nos órgãos, cuja função é filtrar o sangue”. A enfermeira orienta que outro ponto importante é estar atento à urina, já que alterações na cor e no volume do líquido podem ser sinais de falência renal.

Prevenção
O médico nefrologista do HGG Junicley Mendonça alerta que, quando diagnosticada de forma precoce, a progressão da DRC pode ser controlada ou retardada, na maior parte dos casos. “A DRC é uma doença silenciosa e não provoca sintomas significativos ou específicos nos estágios iniciais, por isso, é muito importante o acompanhamento médico periódico anual. Além disso,  é preciso estar atento a fatores de risco como hipertensão arterial e diabetes mellitus”. 

O médico explica ainda que o diagnóstico pode ser obtido por meio de exames simples de rastreamento diagnóstico: creatinina sérica e exame de urina. E  chama atenção para o risco de evolução da doença, caso não seja tratada. “A DRC pode ser grave, sobretudo, quando evolui para estágios avançados, quando são necessários tratamentos como a diálise e o transplante renal”. 

Thalita Braga (texto e foto)/Idtech
 

 

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