Regulação de paciente do SUS é tema de oficina para profissionais de saúde

Objetivo do evento é qualificar servidor sobre os fluxos e protocolos de regulação para atendimentos eletivos e ambulatoriais

Superintendente de Regulação da SES, Neusilma Rodrigues fala a servidores que atuam no sistema

Nesta sexta-feira (21/1), a Superintendência do Complexo Regulador em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SUPCRS/SES-GO) promoveu a primeira oficina do ano para os profissionais que atuam como operadores dos sistemas de regulação dos municípios. O objetivo do curso foi melhorar a relação das regulações dos municípios com a do Estado, qualificando esse servidor sobre os fluxos e protocolos da regulação para os atendimentos eletivos e ambulatoriais.

Segundo a superintendente do Complexo Regulador, Neusilma Rodrigues, o evento foi importante para melhora o acesso do paciente do Sistema Único de Saúde (SUS). “Os municípios são os solicitantes das vagas para o paciente e precisam ter o domínio de todo o sistema, dos protocolos, para que o Estado procure, de forma mais ágil, uma vaga para esse usuário do SUS”, disse. Ela complementa citando que, caso o profissional insira um código errado no sistema, todo o processo de busca por um hospital com o perfil adequado para o paciente é prejudicado.

Neusilma ainda destacou que a SES-GO realiza o trabalho de educação continuada. “Existem muitas mudanças destes profissionais, por isso a qualificação precisa ser permanente.” Temas como o fluxo de regulação de transplantes, transparência de fila de espera por vagas, noções gerais sobre os sistemas de regulação, missão e valores da SUPCRS, entre outros assuntos, foram também abordados.

Para a gerente de Regulação de Cirurgias Eletivas, Cárita Cristina de Castro, por mais que a gestão e regulação de pacientes seja de responsabilidade da SES, o trabalho precisa ser realizado em conjunto com os municípios. “Somente vamos conseguir regular o paciente no prazo e local certos com a participação eficiente desse operador”. A gestora ainda lembrou que o curso teve a parte teórica, mas também a prática, com o apoio de casos reais e orientação personalizada para cada profissional.

Suzana Cristina Xavier, gerente de Regulação Ambulatorial, ainda citou que houve alterações na operacionalização dos sistemas de regulação e dos fluxos, o que tornou o curso essencial para tirar dúvidas que afetam a prática do profissional. 

A oficina contou com a participação de 118 profissionais dos municípios que integram as macrorregiões de Saúde Nordeste e Sudoeste. No total, serão quatro oficinas em janeiro, envolvendo os operadores do sistema de regulação que trabalham em todas as regionais do Estado.

Thiago Lagares (texto) e Iron Braz (foto)/Comunicação Setorial

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