1ª edição da Jornada Científica soma 69 trabalhos inscritos de todo o Brasil

Evento do Governo de Goiás, com quase 500 inscritos, é transmitida de forma híbrida (presencial e virtual, ao mesmo tempo) pela primeira vez

Mesa da 5ª Jornada Científica do Governo de Goiás, em 24 de novembro, primeiro dia do evento: formato híbrido

Em sua primeira edição nacional e 5ª estadual, a Jornada Científica do Governo de Goiás teve 69 trabalhos inscritos de todo Brasil. Além de instituições de ensino goianas – Instituto Federal de Goiás (IFG), Universidade Federal de Goiás (UFG) e Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) –, a jornada também recebeu trabalhos da Universidade Federal de Brasília, Universidade Paulista, Escola de Saúde Pública do Estado do Ceará e Faculdade Rebouças de Campina Grande. 

O encontro contou também com trabalhados científicos de unidades de saúde de todo Estado de Goiás, entre eles: Secretarias Municipais de Urutaí, Aparecida de Goiânia, Rio Verde; e dos Hospitais Estaduais de São Luís de Montes Belos Dr. Geraldo Landó e de Luziânia. (Veja lista completa abaixo). 

O evento teve quase 500 inscritos e, pela primeira vez, foi transmitida de forma híbrida (presencial e virtual, ao mesmo tempo). “A gente viveu um ano extremamente desafiador em 2020 e, ainda, sim, em meio à pandemia, nós pudemos nos superar e fazer a nossa 4ª Jornada de forma integralmente virtual”, afirmou a subsecretária de Saúde, Luciana Viera Tavernard, em seu discurso de abertura do evento. 

“E ela foi um sucesso. E agora a gente tem a oportunidade de fazer uma jornada híbrida. Acho que é o caminho que nós todos da educação vamos seguir daqui para frente, em que é possível participar de forma presencial mas também é possível acompanhar de forma virtual e as distâncias são de fato encurtadas. Então a gente não precisa estar ao lado para estar junto”, disse, ainda, a subsecretária.

Eixos temáticos
Realizada pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), por meio da Superintendência da Escola de Saúde de Goiás (Sesg), o encontro ocorreu nos últimos dias 24 e 25 de novembro e foi dividido em quatro eixos temáticos: pesquisa e inovação no contexto atual da saúde pública: desafios e perspectivas futuras; o impacto da pandemia no trabalho e pesquisa no SUS: impressões e experiências; comunicação e informação em saúde no novo cenário da saúde pública; ensino e pesquisa no âmbito da saúde pública: experiências, desafios e perspectivas futuras. 

Na mesa de abertura, a discussão sobre a modernização da vacina e o impacto da Covid-19 no desenvolvimento de tecnologias de ciência e pesquisa foi feita entre o pesquisador Célio Lopes, da Universidade de São Paulo (USP); e Ana Paula Kipnis, da Universidade Federal de Goiás (UFG). O tema foi mediado pela superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, com participação de Luciana Tavernard. 

O debate movimentou o chat da sala virtual com perguntas e elogios sobre a excelência das apresentações. “A pandemia realmente provocou várias revoluções. Parabéns pela mesa tão esclarecedora de vários aspectos envolvidos no desenvolvimento das vacinas”, escreveu a participante Maria Aparecida Vieira, do Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde – Cievs-Goiás. 

A filosofia das fake news: verdade, conhecimento e poluição informacional foi discutida na mesa virtual sobre os sistemas de informação em saúde no Brasil: dos boletins oficiais às fake news. A conferência teve a gerente de Pesquisa e Inovação, Fernanda Pimenta Simon Ferreira, como mediadora do tema. 

O doutor em filosofia Alexandre Meyer Luz, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), falou sobre alguns aspectos da fake news sob o ponto de vista da filosofia. “Acho este tipo de encontro absolutamente necessário e essencial para nós conseguirmos não só compartilhar informações e visões especializadas, mas para pensar sobre os destinos da ideia de democracia”, ressaltou, durante sua conferência. 

Estratégia comunicacional
Na parte prática, o chefe da Comunicação Setorial (Comset/SES-GO), Pedro Henrique Ferreira, relatou as experiências vividas nestes últimos dois anos e mostrou a estratégia comunicacional utilizada pela pasta, por meio da Comset, para dar transparência às informações sobre a Covid-19 e ações do Governo de Goiás durante esse período. 

O segundo dia contou com debates sobre saúde física e mental do trabalhador e do pesquisador na área da saúde. A mediação ficou por conta da gerente da Superintendência de Saúde Mental, Helisiane Fernandes Moreira Figueiredo. Cristina Lopes Afonso, da Universidade Estadual de Goiás (UEG), falou sobre a saúde física dos trabalhadores. O tema os impactos psicológicos da pandemia nos profissionais de saúde e população em isolamento foi abordado pelo médico Leonardo da Silva Prestes, do Hospital Estadual Geral de Goiânia Dr. Alberto Rassi (HGG). 

No encerramento da jornada, os participantes discutiram educação em saúde no Brasil: o desenvolvimento de novas tecnologias e ferramentas de ensino-aprendizagem. O debate foi mediado por Alessandra Marques Cardoso, da Sesg, e contou com a participação de Alaim Souza Neto (UFSC) e das servidoras da SES-GO Kely Cristina, Valquíria Vicente e Sânzia Ferraz, que apresentaram o projeto Café com Metodologias. Gabriela Dutra/Superintedência da Escola de Saúde de Goiás

 

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