Hugo promove qualificação sobre parada cardiorrespiratória a residentes 

Com aula teórica e prática, curso na unidade do Governo de Goiás capacita turmas de enfermagem e fisioterapia para atendimento imediato e precoce

Residentes do Hugo durante uma das abordagens da qualificação sobre Parada Cardiorrespiratória (PCR)

Os residentes de enfermagem e fisioterapia do Hospital Estadual de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo) receberam, nesta quarta-feira (13/10), treinamento sobre Parada Cardiorrespiratória (PCR) no auditório da unidade do Governo de Goiás. A capacitação foi conduzida pelo enfermeiro Leles França de Morais.

A ação foi idealizada pela enfermeira e tutora dos residentes de enfermagem do Hugo, Danielle Silva de Oliveira, com intuito de treinar a equipe para a prática de uma assistência rápida e segura. Com uma linguagem clara e objetiva, o tema foi abordado de forma dinâmica e com simulação realística, reforçando os protocolos de Suporte Básico de Vida Avançado no Trauma (ATLS) e Suporte Básico de Vida (SBV). 

“O treinamento permite que o profissional se qualifique com o objetivo de ter conhecimento para treinar sua equipe e salvar vidas. A residência de enfermagem do Hugo possibilita que o residente tenha acesso a situações cotidianas de trauma e que conheça vários conteúdos associados ao mesmo, permitindo uma prática baseada em evidências”, explica a tutora. 

Com aula teórica e prática, o treinamento capacitou a equipe para um atendimento imediato e precoce na parada cardiorrespiratória e esclareceu dúvidas pertinentes ao tema. De acordo com o palestrante, o tema é de primordial importância, pois ocorre com frequência dentro das unidades de emergência, Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e enfermarias.

“O curso é bem específico para ressuscitação cardiopulmonar e capacita os profissionais para atender pacientes em PCR, uma emergência complexa e que precisa de uma equipe bem treinada para aumentar o prognóstico de vida do paciente”, destaca Leles. 

“Indispensável”
O residente de fisioterapia Lucas Silvério ressalta que a parada cardíaca é o momento de mais emergência na enfermaria. “Nossa atuação vai determinar se o paciente vai viver ou não, porque é o primeiro momento que a gente vai atuar. Com o treinamento, conseguimos abordar o paciente de forma mais eficaz e atender no início. Com as compressões, evitamos uma piora neurológica. O treinamento é indispensável, pois conseguimos praticar e isso reflete no prognóstico do paciente.”

Para a residente de enfermagem Carla Ponciano, o treinamento foi importante para preparar o residente profissional, com casos e simulações realísticas. “São atendimentos que acontecem com frequência no ambiente hospitalar, principalmente em hospital de grande porte, e nós precisamos de uma certa agilidade”, afirma.

Com o curso, adquirimos experiência e segurança para exercermos o nosso trabalho. Ficamos felizes com a iniciativa da Coremu (Comissão de Residência Multiprofissional) em formar melhor os residentes e os profissionais do Hugo”, disse ainda a residente.

Julianna Adornelas (texto e foto)/INTS

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