HMI desenvolve atividades pela campanha Setembro Verde

Unidade do Governo de Goiás realiza palestra, distribuição de informativo, cartões e brindes para chamar atenção sobre importância da doação de órgãos

No HMI, Karla e Glauber, da Gerência de Transplantes da SES, falam sobre doação de órgãos

A fila de espera por um transplante no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, soma, atualmente, 53.218 pessoas. No intuito de ajudar a reduzir esses números, incentivando a doação de órgãos, o Hospital Estadual Materno Infantil Dr. Jurandir do Nascimento (HMI), por meio da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Orgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT), desenvolveu algumas ações, nos dias 27 e 28 de setembro, com apoio dos setores de psicologia e serviço social.

Na segunda-feira (27), Dia Nacional da Doação de Órgãos, integrantes da comissão, psicólogos e assistentes sociais da unidade do Governo de Goiás colocaram nos carros de colaboradores e pacientes um cartão com frase curta de estímulo a esse ato de solidariedade, acompanhado de um balão verde, como “Seja o herói da vida de alguém”, “Você tem o poder de transformar uma vida”, “Cada doador de órgãos pode salvar até 10 vidas”.

Na terça-feira (28), membros da CIHDOTT percorreram os setores do HMI, orientando cada colaborador e entregando bombons com um cartão contendo frases de incentivo para a pessoa se tornar doadora de órgãos. 

O setor de nutrição entrou no clima, por meio da cor símbolo da campanha e serviu gelatina de limão, durante o almoço. Também foi realizada a palestra “Mitos e verdades sobre processo de doação”, com os enfermeiros da Gerência de Transplantes de Goiás, Karla Gomes e Glauber Assunção.

Durante a palestra, realizada no hall do 1º andar, colaboradores, pacientes e acompanhantes foram convidados a declararem seu amor ao próximo, dizendo sim à doação de órgãos. Entre os temas abordados, os participantes puderam saber mais sobre transplante, morte encefálica, tipos de doador, quais órgãos podem ser doados após morte encefálica e como se tornar um doador. 

Família
Os palestrantes deixaram claro que é preciso conversar sobre o assunto com a família. “Para ser um doador de órgãos, é fundamental informar os familiares”, afirmou Karla. A acompanhante Rosana Cardoso, de Itaberaí, gostou de participar. “Enquanto aguardava, pude ouvir as explicações sobre doação de órgãos. Foi bom tirar algumas dúvidas”, disse. “Achei ótimo participar. Tema bom de ouvir e esclarecedor”, também disse o colaborador Renato Souza.

A médica Luciene Bemfica agradeceu a participação dos palestrantes e do público presente e destacou a importância do assunto. “Debater sobre a doação de órgãos é fundamental. Tenho certeza que nossos colaboradores se tornarão multiplicadores da ideia de doar e salvar vidas”, acrescentou.

Para a enfermeira Aparecida Marinho, coordenadora da CIHDOTT do HMI, a informação é essencial para aumentar o número de doadores. “Qualquer pessoa pode precisar de um transplante e o esclarecimento da população é fundamental, tanto para se conscientizar da importância da doação, bem como avisar a família desse desejo”, afirmou a coordenadora.

Marilane Correntino (texto e foto)/IGH

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