Colaboradores da unidade do Governo de Goiás se mobilizam para divulgar o Setembro Verde, campanha em benefício da saúde e solidariedade

O chamado Setembro Verde promove conscientização e reforça a importância da doação de órgãos e tecidos, com atividades voltadas ao tema. O Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada (Heapa), unidade do Governo de Goiás é referência no assunto e promoveu na segunda e terça-feira (27 e 28), orientações e palestras com o intuito de disseminar a cultura da doação de órgãos e tecidos entre os colaboradores. 

Em uma parceria entre a Comissão Intra-Hospitalar para Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes e a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), a enfermeira e coordenadora das Organizações de Procura de Órgãos (OPO) da Gerência de Transplantes da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás, Nathália Carolyne Mendonça, deu detalhes sobre os protocolos, critérios e processos da doação, perfil dos possíveis doadores e o que pode ser captado pela equipe médica. 

Além da palestra, materiais educativos e informativos também foram distribuídos. A comunicação com a família e toda a orientação feita junto a ela, também foi enfatizada pela coordenadora. “No Brasil, 40% das famílias recusam doar, por algum tipo de tabu ou preconceito. Aqui em Goiás, esse número sobe para 58%”, informa Nathália.

“Saber que córneas, rins, fígados, pulmões e coração não estão sendo encaminhados para salvar outras vidas, é muito triste”, lamenta a enfermeira. Porém, ela aposta no trabalho em equipe dos hospitais para que essas taxas sejam revertidas. “Temos que dar valor à vida”, completa.

Para a assistente administrativa do Heapa, Norma Rodrigues, é muito importante trazer esse tema no momento em que estamos vivendo. “Falar sobre a vida, mostrar o quanto é importante a doação de órgãos, saber como isso pode ajudar tantas pessoas é algo único. A palestra veio para esclarecer muitas dúvidas, inclusive que, para ser um doador, basta informar falar sobre esse desejo para a família. Uma frase extremamente simples e, ao mesmo tempo, salvadora”, reafirmou.

Yasmine de Paiva (texto e fotos)/IGH