Crer realiza capacitação multiprofissional em cuidados paliativos

Qualificação realizada no auditório da unidade do Governo de Goiás envolve 103 profissionais de diversas áreas da instituição

Capacitação contou com participação de 103 profissionais, entre fisioterapeutas, psicólogos e terapeutas

Com foco na capacitação de sua equipe multiprofissional, o Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santilão (Crer) realizou, em 31 de agosto, treinamento sobre cuidados paliativos. A ação foi realizada no auditório da unidade do Governo de Goiás e capacitou 103 profissionais, entre fisioterapeutas, psicólogos e terapeutas ocupacionais.

“O tema cuidados paliativos é altamente relevante e condizente com o perfil de pacientes que atendemos na instituição. É imprescindível que as equipes de saúde saibam conduzir e aplicar o tema junto aos pacientes e familiares, no intuito de humanizar e preparar esse momento de transição da forma mais serena”, explicou o supervisor de reabilitação ambulatorial do Crer, João Francisco Martins. 

“Falar de cuidados paliativos é falar de uma boa morte, e isso ainda é um grande desafio. Essa forma de cuidado tem como objetivo diminuir sofrimento físico, psíquico e espiritual. É uma modalidade de cuidado que deve ser replicada e entendida por todos os profissionais da saúde para evitarmos obstinação terapêutica”, ressaltou a coordenadora do Núcleo de Cuidados Paliativos do Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT), Fernanda Bernardes Lelis,  que ministrou a qualificação.
 
Conceito 
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em conceito definido em 1990 e atualizado em 2002, cuidados paliativos consistem na assistência promovida por uma equipe multidisciplinar, que objetiva a melhoria da qualidade de vida do paciente e seus familiares, diante de uma doença que ameace a vida. 

Essa melhoria se dá por meio da prevenção e do alívio do sofrimento, por meio de identificação precoce, avaliação impecável e tratamento de dor e demais sintomas físicos, sociais, psicológicos e espirituais.

Rafaela Bernardes (texto e foto)/Agir

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