Unidade do Governo de Goiás proporciona encontro de pacientes e familiares por meio de chamadas de vídeos em tablets

O Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), uma das unidades de saúde do Governo de Goiás na linha de frente do combate à Covid-19, com atendimento a adultos e crianças, acredita que a manutenção do elo afetivo entre familiares exerce papel fundamental durante o tratamento e, em tempos de pandemia, realiza visitas virtuais entre pacientes e familiares por meio de chamadas de vídeos em tablets.

“Atravessamos muitos desafios com a pandemia, convivendo com uma nova realidade em nossa sociedade e, mesmo assim, nunca deixamos de pensar no bem-estar de nossos usuários, pois eles necessitam e acreditam em nosso trabalho, sendo nosso dever que continuemos realizando com excelência nossa função de salvar e mudar vidas”, relatou o diretor-geral da unidade, Hélio Ponciano Trevenzol.

Sônia Gonçalves é mulher do paciente Edmar Guimarães, que esteve internado com a Covid-19. No dia da alta hospitalar do marido, ela comentou da importância da visita virtual durante o tratamento: “Este momento de conversa, mesmo sendo de forma remota, nos faz sentir mais perto de quem amamos. É muito importante destacar o acompanhamento da psicóloga com os familiares, que nos instrui a falar da melhor forma com o paciente, de uma maneira que o acalme, diminuindo a ansiedade e ajudando no tratamento.”

A segurança nesses procedimentos oferecidos pelos psicólogos da unidade também foi recebeu prioridade, e os equipamentos são higienizados conforme protocolo definido no Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (Sciras) do Hugol. De janeiro deste ano a 20 de agosto, o Hugol atendeu 1.498 pacientes com critérios clínicos de Covid-19.

“A videochamada é uma importante ferramenta que visa acalentar o coração dos pacientes e familiares durante esse período de maior isolamento, devido à restrição de visitas presenciais na unidade. É um momento muito esperado por todos, onde vemos uma forte conexão, e o paciente consegue receber o apoio e carinho que a família proporciona para ele, possibilitando uma melhora da parte emocional, e os parentes têm um contato mais direto com o ente querido, assimilando melhor a situação”, relatou Libna Raquel, psicóloga do Hugol.

José Ferreira Neto (texto) e Edson Freitas (foto)/Agir