Crer promove humanização e acolhimento na extubação de paciente

Unidade do Governo de Goiás inclui música na rotina assistencial ao paciente durante o delicado processo, acompanhado por equipe multiprofissional

Guaraci Izabel após a extubação, ao som de Como é grande o meu amor por você, sua música preferida

Ao som da música Como é grande o meu amor por você, a paciente Guaraci Izabel da Silva sentiu, de volta, a sensação de conseguir respirar sozinha, sem a ajuda de nenhum aparelho. Depois de cinco dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), a paciente foi extubada, acompanhada por uma equipe de profissionais comprometida em fazer com que o momento fosse marcado pela humanização e acolhimento.

"A extubação humanizada é uma prática adotada na UTI do Crer na rotina de cuidados para pacientes que estão conscientes ou despertos. Por meio de uma comunicação visual afetiva, nós envolvemos o paciente no processo de retirada do tubo, explicando passo a passo o que está acontecendo. Notamos que informá-lo do que vai acontecer o deixa mais seguro e tranquilo diante do momento", explicou a terapeuta ocupacional da UTI da unidade do Governo de Goiás, Laisa Afonso.

Acompanhada por uma equipe formada por médico, enfermeira, fisioterapeuta, musicoterapeuta e terapeuta ocupacional, a extubação de Guaraci foi ao som de sua música preferida.

"Em conversa com a família da senhora Guaraci, fomos informados que essa é a música preferida dela. A partir dessa informação e da dica de que ela gosta de todas as canções do Roberto Carlos, diariamente passamos no leito da paciente, para um momento musical. Para esse dia especial, a música não poderia ser outra", explicou a musicoterapeuta Elvira Alves dos Santos.

Segundo a profissional, a inclusão da música na rotina assistencial ao paciente produz resultados muito positivos. "A música, principalmente em um momento como a extubação, provoca o relaxamento muscular, diminui a ansiedade, ajuda na respiração e acalma o paciente."

Rafaela Bernardes (texto e foto)/Agir

 

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