Unidade do Governo de Goiás recebe dois novos ultrassons portáteis e aguarda um equipamento de ressonância magnética de R$ 3,5 milhões

O Hospital Estadual Alberto Rassi – HGG passará a contar com mais três aparelhos de alta tecnologia na realização de exames. Os equipamentos são dois ultrassons portáteis, adquiridos com recursos repassados pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), e um aparelho de ressonância magnética, no valor de R$ 3.543.195,00, oriundos do Ministério da Saúde, via emenda parlamentar da bancada de Goiás na Câmara dos Deputados.

Os ultrassons portáteis já foram utilizados em treinamento realizado nos dias 3 e 4 de março, com a participação de 30 colaboradores, entre médicos e residentes. Fabricados pela GE Helathcare, os equipamentos serão utilizados no Centro Cirúrgico e Centro de Terapia Intensiva (CTI) da unidade do Governo de Goiás.

O médico do serviço de cirurgia vascular do HGG, Ramão Vera Filho, afirma que o aparelho é suma importância para todos os procedimentos, desde uma simples punção até, por exemplo, uma cirurgia vascular. "Durante um procedimento cirúrgico, o ultrassom auxilia na detecção de fluxo, além da punção, orientação durante uma cirurgia, localização de vasos e mapeamento cirúrgico", explica.

De acordo com a representante da GE Healthcare, Marilene Socorro Soares Munhoz, o foco do treinamento foi voltado para a utilização dos equipamentos nos procedimentos do centro cirúrgico e CTI. "Estão aprendendo todas as funcionalidades e a forma de manusear, como, por exemplo, a possibilidade de visualizar uma agulha em uma punção guiada", acrescenta.

Ressonância magnética 
No dia 31 de março, o HGG iniciou a remoção do antigo equipamento de ressonância magnético, utilizado desde a década de 1990, para que o espaço possa receber o moderno equipamento adquirido na Alemanha. Conforme contrato firmado com a Siemens, o novo aparelho deverá ser entregue nos próximos 150 dias.

"Além de ser um aparelho de alto custo – R$ 3.543.195,00 –, adquirido com recursos do Ministério da Saúde, via emenda parlamentar da bancada de Goiás na Câmara dos Deputados, fomos orientados pela fábrica alemã que a ressonância chegue ao Brasil e seja instalada imediatamente, para evitar qualquer risco de deterioração e para que passe a atender o público o mais breve possível", explica Lúcio Dias, coordenador executivo do Idtech, responsável pela gestão do HGG.

O diretor-administrativo do HGG, Alessandro Purcino, informa que o antigo aparelho já foi devolvido ao setor de patrimônio da SES-GO. "A ressonância que foi encaminhada para SES é um equipamento que já se encontrava em estado de obsolescência, uma vez que já não eram mais fabricadas peças para ele, e, com isso, se tornou inviável fazer a manutenção", diz.

A diretora de enfermagem do HGG, Natálie Alves, reforça que a ressonância magnética se encontrava com atuação limitada. "Já não era possível fazer alguns tipos de exames, e, dessa forma, era necessário deslocar pacientes internados no HGG para outra unidade pública da rede estadual, e, então, retornarem ao hospital”, relata. 

“Com esse novo equipamento, moderno e com todos os recursos disponíveis para realização de exames, nós vamos conseguir fazer exames de imagem, aqui, no próprio HGG, sem a necessidade desse deslocamento. Além de agilizar os diagnósticos, a nova ressonância possibilitará um atendimento ainda mais eficiente no HGG", prevê a diretora de enfermagem.

Thalita Braga e Flávia Rocha (texto e fotos)/Idtech