Hugol alerta sobre perigos do acidente vascular cerebral

Conhecida popularmente como derrame cerebral, doença tem prevenção e tratamento, evitando-se grande parte das sequelas

Médicos da unidade do Governo de Goiás realizam procedimento em paciente com AVC

O acidente vascular cerebral (AVC), segundos dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), é uma das principais causas de morte no Brasil, e o Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), alerta sobre os perigos dessa doença, mais comumente conhecida como derrame cerebral, que tem tratamento e, se a pessoa é atendida com agilidade, dentro da “janela terapêutica”, grande parte das sequelas pode ser evitada.

“A desinformação sobre os sintomas da doença tem um impacto muito grande na condução da vítima de AVC para um diagnóstico em uma unidade de saúde, que deve ser feito com até quatro horas e meia desde os primeiros indícios, no caso do AVC isquêmico, para um tratamento mais eficaz”, explica o neurocirurgião da unidade do Governo de Goiás, Dionísio Figueiredo Lopes. 

“Normalmente, não se dá a devida atenção para os sinais, que podem ser deficit motor (fraqueza ou paralisia do corpo), dificuldade de fala ou visão, vertigem e dor de cabeça aguda. Como a população está mais estressada durante a pandemia, cuidando menos da saúde, isso leva ao aumento dos fatores de risco da doença”, diz ainda o médico.

Os números de atendimentos para pacientes vítimas de AVC no Hugol, entre urgência e emergência, internação e ambulatorial, seguem uma crescente ano a ano desde o início das atividades da unidade, totalizando 9.289 atendimentos até março de 2021.

De acordo com o supervisor médico de neurocirurgia do Hugol, Francisco Azeredo, o acidente vascular cerebral isquêmico é uma interrupção abrupta do fluxo sanguíneo cerebral, podendo levar à morte da região acometida. “Há também o AVC hemorrágico, que é o sangramento dentro do cérebro, decorrente da ruptura de vasos intracranianos, como, por exemplo, a ruptura de um aneurisma ou de uma malformação arteriovenosa”, acrescenta.

O médico completa que “a prevenção passa por hábitos de vida saudáveis, como alimentação adequada, atividades físicas regulares, não fumar e não beber em excesso, além do controle da hipertensão arterial, do diabetes e dos níveis de colesterol, quando presentes”.

José Ferreira Neto (texto) e Edson Freitas/Agir

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