Durante a semana, 11 pacientes voltaram para casa após receberem tratamento na unidade do Governo de Goiás em Trindade

Celebrar a vida em meio a uma pandemia é um dos momentos mais emocionantes vividos pelos profissionais da saúde. É o reflexo da dedicação diária que acolhe e cuida dos pacientes em estado mais crítico da Covid-19.

Nesta semana, os colaboradores do Hospital de Urgências de Trindade (Hutrin), no Centro Goiano, vivenciaram e compartilharam essa alegria com 11 pacientes que puderam voltar para suas respectivas casas após tratamento na unidade do Governo de Goiás. Seis deles em apenas um dia, na última quarta-feira passada, 24.

Foi o caso de Edmilson Rodrigues Silveira, de 52 anos, internado em 8 de março, após apresentar sintomas mais graves da doença, como falta de ar, febre, fraqueza e baixa saturação. Após 16 dias de tratamento na enfermaria e uma excelente recuperação clínica, ele finalmente pôde rever a família.

A alta de Edmilson, assim como a de todos os outros pacientes, foi comemorada com balões, canções e faixas de gratidão, que deixaram o momento ainda mais emocionante.

“É muito gratificante ver cenas como essa. É sinal de que cumprimos bem nossa missão e de que estamos no caminho certo. As altas servem como combustível para vencermos a batalha contra o vírus” afirmou  diretor do Hutrin, Getro de Oliveira Pádua.

Infraestrutura exclusiva
Recentemente, o hospital ampliou de 8 para 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva, equipados com ventiladores mecânicos, bombas de infusão e monitores. Houve também a ampliação da enfermaria exclusiva, que soma agora 23 leitos para os casos de síndrome respiratória aguda grave.

“Nos adaptamos rapidamente para essa nova onda da Covid-19. Estamos preparados para acolher e cuidar de todos os pacientes que chegam ao hospital via Complexo Regulador do Estado”, diz também o diretor do Hutrin.

É importante ressaltar que os leitos disponíveis no Hutrin, assim como todos os que fazem parte da rede estadual, são regulados pela Secretaria do Estado de Saúde de Goiás (SES-GO) e podem receber pacientes de qualquer região, de acordo com a disponibilidade de vagas e perfil clínico dos pacientes.

Camila Braunas (texto e foto)/Imed