Goiás apresenta baixo índice de infestação de Aedes

O Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) em todos os municípios goianos, realizado em outubro, apresenta uma taxa de infestação predial de 0,22, abaixo de 1%, preconizado como tolerável pelo Ministério da Saúde. O Aedes aegypti é o mosquito vetor de doenças como dengue, zika e chikungunya.

O Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) em todos os municípios goianos, realizado em outubro, apresenta uma taxa de infestação predial de 0,22,  abaixo de 1%, preconizado como tolerável pelo Ministério da Saúde. O Aedes aegypti é o mosquito vetor de doenças como dengue, zika e chikungunya.

O mapeamento foi comandado pela Coordenação Geral de Combate ao Aedes da Secretaria do Estado da Saúde.  Os 246 municípios do Estado realizaram o Levantamento entomológico, onde233 apresentaram infestação abaixo de 1%. “Apenas 13 apresentam índice acima deste patamar e nenhum está em situação de risco”, afirma o coordenador Marcello Rosa.

Segundo ele, embora o índice médio de infestação atual tenha permanecido em 0,22%, é importante que a população não descuide, evitando locais com acúmulo de água, que podem se tornar criadouros do mosquito. “Precisamos redobrar os cuidados com a intensificação do período das chuvas”, alerta Rosa.

O coordenador explica que no levantamento de outubro foi detectada a presença de focos em recipientes típicos do período da seca, que são os reservatórios de água ao nível do solo (caixas d’água, tambores, tinas) e depósitos domésticos (vasos de plantas, baldes e bebedouros de animais de estimação).

Assim, para o período chuvoso de 2017/2018 é esperada uma mudança nesse padrão, com o acúmulo de água em locais com excesso de lixo a céu aberto, pneus e vasilhames grandes. “Os prefeitos e técnicos municipais devem estar atentos na limpeza urbana e eliminação destes depósitos”, afirma Rosa.

Segundo Marcello Rosa, o Estado de Goiás obteve um LIRAa de 0.22% graças ao trabalho da Força-Tarefa Goiás Contra o Aedes, uma parceria dos municípios com a Secretaria do Estado da Saúde e Corpo Bombeiro Militar de Goiás.  Até 2015, menos da metade dos municípios goianos conseguiam realizar coberturas domiciliares adequadas conforme parâmetros do Ministério da Saúde. Com a implantação de força-tarefa, mais de 90% do Estado atingem parâmetros ideais.

Todo esse trabalho é monitorado de forma online e georreferenciado, por meio do Sistema Integrado de Monitoramento Aedes Zero – SIMAZ. O sistema facilita a identificação das áreas prioritárias pelos gestores e técnicos municipais, e consequentemente a tomada de decisões.

Em Goiás, até o dia 28 de outubro, foram registrados 73.807 casos confirmados de dengue, representando uma queda de 48,37% em relação ao mesmo período do ano passado. “Este é uma conquista importante e precisamos manter o foco no combate aos criadouros do mosquito”, afirma Rosa.

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