SES-GO conduz transição na administração do Hurso

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) conduziu na tarde desta segunda-feira, 11/12, a transição da administração do Hospital Estadual de Urgências da Região Sudoeste Dr Albanir Faleiro Machado (Hurso), localizado em Santa Helena. A organização social Pró- Saúde que gerenciou o hospital nos últimos sete anos, teve o contrato encerrado e a gestão foi transferida por meio de contrato emergencial ao Instituto Brasileiro de Gestão e Humanização IBGH.

A superintendente de Controle, Avaliação e Gerenciamento das Unidades de Saúde da SES-GO, Maria Christina Reis entregou ao presidente do IBGH Bruno Figueiredo, a Ordem de Serviço autorizando a OSS a assumir a unidade a partir da zero hora, com base na dispensa de licitação 105/2017, publicada no Diário Oficial na data de 11 dezembro 2017.

Anthony Carrera diretor geral do Hurso deu boas-vindas aos novos gestores e disse que a OSS Pro-Saúde deixa a unidade com aprovação de mais de 95% da população assistida.

A SES concordou com a formação de linhas de trabalho que o IBGH iniciou imediatamente em várias frente da gestão hospitalar. Na parte assistencial, com uma  taxa de ocupação do hospital de 80%, os pacientes internados já estão sob a responsabilidade do novo diretor técnico do Hurso Elisandro de Sousa, ex-diretor do Huapa, que já está fazendo uma ronda nos leitos e no Núcleo Interno de Regulação, acompanhado pela diretora assistencial Carla Borges.

Noutra frente de trabalho, o setor de recursos humanos da Pro-Saúde repassou o banco de dados dos 250 funcionários celetistas – cujo aviso prévio encerra-se na data de hoje – para que o IBGH possa fazer novos contratos de trabalho. “Vamos verificar em reuniões setoriais  quem deseja ficar conosco e a contratação será imediata”, afirmou Aderrone Mendes, novo diretor geral do Hurso.

Além disso, os Termos de Transferência de Estoque, de Patrimônio e o cadastro de controle com fornecedores estão sendo providenciados para cessão da Pro Saúde ao IBGH, com a consequente conferência e continuidade dos respectivos setores.

“Com a entrega da Ordem de Serviço nessa tarde,  não haverá nenhum prejuízo à continuidade dos serviços prestados na unidade hospitalar. Continuamos acompanhando com nossa equipe in loco, todo o processo até o final da transição”, explica Maria Christina Reis.

A superintendente da Scages esclarece que transições dentro dos contratos de gestão são feitas de modo público, transparente e democrático. “As normas legais impelem a que cumpramos todo o rito de publicização dos atos. O contrato emergencial é válido por 180 dias, período que esperamos decisão jurídica do julgamento do mérito. Para a SES, o mais importante é salvaguardar a assistência aos pacientes”, disse Maria Christina Reis.

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