Fantasiados de palhaço, colaboradores da unidade do Governo de Goiás disseminam a cultura do riso e sua importância no tratamento dos pacientes

Música, dança, palhaçada e muita alegria. Foi dessa forma que o Hospital Estadual Ernestina Lopes Jaime (Heelj) celebrou, na sexta-feira, 6, o Dia Nacional do Riso. Os colaboradores da unidade do Governo de Goiás em Pirenópolis se fantasiaram de palhaços e tornaram o ambiente hospitalar mais leve. Com os benefícios que o riso traz para a saúde física e mental do indivíduo, a equipe multiprofissional Heelj proporcionou uma dose extra de alegria aos pacientes, acompanhantes e colaboradores do hospital. 

De acordo com diretora de Humanização, Gisela Jayme, a intenção foi levar descontração,  reforçando o quanto o riso e o bem-estar ajudam na blindagem da imunidade do paciente. “Nossa gestão é pautada na humanização do tratamento. O mínimo que podemos fazer é levar alegria às pessoas. O objetivo é trazer sorrisos em meio à tristeza e sofrimento que as pessoas passam”, explicou Gisela. 

“Neste evento, nós utilizamos o elemento surpresa, nos vestimos de palhaços, passando nas áreas e nas alas de internação, disseminando a cultura do riso e sua importância no tratamento dos pacientes, bem como na gestão dos colaboradores. Trazer alegria é importante no processo de atendimento humanizado previsto também na missão da unidade”, revela a coordenadora da Gestão de Pessoas, Adriana Fleury Guimarães. 

Melhor remédio
Rir é o melhor remédio, diz o ditado. Exageros à parte, pesquisas comprovam que, quando uma pessoa ri, o organismo libera endorfina, hormônio que age como analgésico natural e leva a uma sensação de bem-estar e tranquilidade, favorecendo a circulação sanguínea e podendo inibir o estresse. 

“Momentos como este no ambiente hospitalar propiciam à pessoa enferma consolo e bem-estar, contribuindo diretamente para a melhoria da enfermidade que a trouxe ao hospital. A diretoria do Heelj trabalha para que a unidade se torne um ambiente agradável e contribua de forma positiva para a melhoria dos pacientes”, afirma Leda Vasconcelos, diretora administrativa.

“Familiares e pacientes sentem-se amparados quando são dispensados atendimentos além das terapias medicamentosas, com ações e visitas de profissionais personalizadas, despertando o riso. Isso ajuda amenizar os desconfortos gerados pela doença”, acrescentou Leda.

“Trouxemos uma forma de analgesia diferente. Durante os risos e gargalhadas, nós liberamos hormônios da felicidade, como a endorfina. Isso auxilia na terapêutica, reduz o estresse e ansiedade, relaxa os músculos, melhora o humor, fortalece nossos relacionamentos, aprimora o trabalho em equipe, entre outros benefícios”, enumerou ainda José Igor Ferreira, supervisor da Educação Continuada.

Julianna Adornelas (texto e foto)/IBGH