O foco neste período do ano do Grupo Executivo de Enfrentamento às Drogas (GEED)  é reiterar a importância da parceria com os órgãos públicos municipais, a partir do funcionamento da rede de serviços de assistência à saúde que trabalham em prol do acolhimento para dependentes químicos. 

O foco neste período do ano do Grupo Executivo de Enfrentamento às Drogas (GEED)  é reiterar a importância da parceria com os órgãos públicos municipais, a partir do funcionamento da rede de serviços de assistência à saúde que trabalham em prol do acolhimento para dependentes químicos. Todos os cidadãos, especialmente, os moradores em situação de rua e os de baixa renda, podem buscar os serviços públicos e procurar por atendimento no Centro Estadual de Avaliação Terapêutica Álcool e Outras Drogas (Ceat-AD), e por vagas em uma comunidade terapêutica (CT).

Porém, segundo Meire Incarnação Ribeiro Soares, gerente técnica-operacional do GEED, nem todas as CTs estão concentradas na grande Goiânia e, em razão disso, quando é realizado o processo de triagem, o Ceat-AD garante a vaga, mas, quando essa está em um raio de distância maior do que o grande centro da capital, o responsável pelo dependente ou o mesmo, não consegue chegar até o serviço de acolhimento sozinho.

“O Governo de Goiás oferece o serviço, oportuniza o tratamento para o dependente químico, mas, muitas vezes, a vaga não consegue ser preenchida, porque a equipe do Ceat-AD, ao acionar o órgão público municipal para encaminhar o usuário para a CT, a resposta que temos é que há insuficiência na área de transporte, pessoal e outras”, informou Meire. Em função disso, Meire diz que o GEED retifica a importância do engajamento nesse processo para atender a demanda. “E, o GEED sensibilizado pelas dificuldades atuais, não tem medido esforços para atender ao público, e por isso recentemente transportou vários jovens e adultos, diretamente, do Ceat-AD para as comunidades” disse a gerente.

Nos últimos 15 dias, houve um aumento de mais de 20% da procura, em função do período de festas (momento de alto índice de ingestão de bebidas alcoólicas e outras drogas). O público-alvo são adolescentes, jovens e adultos e o órgão tem se movimentado para atender cada caso, definido aqueles que têm perfil para as comunidades e com característica de incapacidade social.

Vínculo familiar – Quando o lanço familiar não existe, fato que acontece especialmente entre os moradores em situação de rua, dificilmente eles retornam após a triagem para o acolhimento e tratamento. Por isso, o GEED volta a conclamar que a rede de assistência precisa funcionar em sintonia com a rede estadual para eficiência na prestação da assistência e eficácia no resultado.

Foto: Desafio Jovem Ebenezer e Casa Reino Unido