HRF indica máscara também contra fuligem de queimadas

Máscara protege contra coronavírus e outras partículas virais ou fuligem de fumaça.

Infectologista da unidade do Governo de Goiás, em Formosa, reforça que o uso da proteção é obrigatório, pois a pandemia ainda persiste

Preocupado com a saúde da população, o Hospital Regional de Formosa  alerta para a importância do uso adequado de máscara neste momento de pandemia e das queimadas que ainda persistem em algumas regiões. O clima seco e as temperaturas elevadas não colaboram para que a população continue usando adequadamente os equipamentos de proteção individual. “Com a onda de calor e baixa umidade, o uso da máscara é um desafio enorme”, ressalta Ana Izabel Costa de Menezes, médica infectologista do HRF.          

Além de evitar a disseminação do coronavírus, as máscaras também inibem a inalação de outras partículas virais ou fuligem de fumaça das queimadas que viajam pelo ar. Para Ana Izabel, o trânsito de pessoas sem máscaras, após a reabertura do comércio e de outras atividades, aumentou o risco de contrair doenças respiratórias ou piorou as pré-existentes.

Dessa forma, é importante destacar que o deslocamento em locais públicos deve ser acompanhado sempre do uso adequado de máscara. Além disso, o equipamento não substitui a higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel. 

“O uso da máscara continua sendo recomendado como uma forma de diminuição da transmissão do coronavírus. Seguimos na pandemia e, portanto, o uso da máscara em locais públicos deve ser respeitado”, reforça a infectologista.

Símbolo 
Infelizmente, um dos maiores símbolos na luta contra a Covid-19, aos poucos vem entrando em desuso por algumas pessoas. A máscara ajuda no combate a diversas síndromes respiratórias e protege os profissionais da saúde, mas seu uso, muitas vezes, não é levado a sério.

“É extremamente importante ressaltar o uso de máscara. Nós não sabemos quanto tempo essa pandemia vai durar, mas sabemos como evitar a contaminação e, com certeza, a máscara é uma aliada”, garante Vânia Fernandes, diretora executiva do HRF.

O ideal é que a máscara seja feita de um material que facilite a respiração, proteja nariz e boca e, principalmente, que seu tamanho se ajuste adequadamente ao rosto. 

Para quem precisa sair de casa, em dias mais quentes, a orientação é ingerir bastante água e sustentar o uso da máscara. Assim, as pessoas evitam o contato com doenças respiratórias tão comuns ao nosso clima e, ao mesmo tempo, se protegem dos impactos à saúde causados pelas queimadas.

Dario Vasconcelos (texto)/Imed

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