Acolhimento musical realizado em hospitais de Goiás já foi visto por mais de 700 pessoas

Hutrin, em Trindade, e Hospital Regional de Luziânia já transmitiram 150 minutos de lives para pacientes internados com a Covid-19

Há um mês, os pacientes diagnosticados com a Covid-19 que estão internados no Hospital Regional de Luziânia (HRL) e no Hospital de Urgências de Trindade (Hutrin) participam, todas as quartas-feiras, de um projeto de acolhimento musical. A iniciativa do Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (Imed) visa a humanização das unidades de saúde e dos atendimentos oferecidos à população. Ambos hospitais integram a rede de saúde do Governo de Goiás para enfrentamento do coronavírus. 

As lives do projeto Amor Cantado – Acolhimento Musical já somam mais de 150 minutos de programação, sendo que cada transmissão ao vivo pelo canal TV Imed, no Youtube, tem cerca de 30 minutos. Quem comanda a iniciativa é o cantor Hercílio Ramos Júnior, que interpreta as músicas solicitadas pelos pacientes que estão em isolamento nas enfermarias dos hospitais. Familiares dos internados e os colaboradores das unidades também podem acompanhar as lives por meio de smartphone, notebook ou Smat Tv. 

“A música tem efeito terapêutico. Todos nós já ouvimos o ditado popular de que quem canta seus males espanta”, afirma a psicóloga Polliana Alves Araújo. As canções têm um efeito importante para os pacientes que estão isolados. “A música gera conforto e alívio das incertezas. Faz com que o paciente tenha as sensações de vivências familiares de volta”, complementa.

Acolhimento musical
“A live ajuda bastante, ela distrai a gente já que não podemos ter visita da família. É ótimo”, diz a paciente Francisca Mangueira de Jesus, de 64 anos, internada no HRL. Animada após a transmissão de quarta-feira, 2 de setembro, ela agradeceu e elogiou a equipe do hospital. “Todo mundo é ótimo, até neta eu tenho aqui”, conta rindo ao se referir a profissional de saúde que a acompanha diariamente.

Já a paciente do Hospital de Urgências de Trindade, Geralina Gonçalves Barbosa, de 71 anos, homenageada com a música Aquarela, do compositor Toquinho, agradeceu todo o acolhimento oferecido pela unidade. “Estou aqui nesse hospital maravilhoso e melhorando a cada dia. Amei todo esse pessoal do Hutrin, de todos os departamentos. Todos eles foram maravilhosos e me tratam muito bem”, relatou.  Com saudades de casa, ela ressaltou a vontade de voltar para os braços da família: “Não vejo a hora de abraçar meu marido e ver minhas plantas que são as coisas mais lindas”.

Aline Marinho, Luiz Fernando Fernandes e Camila Brunas (texto e foto)/Imed

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