HMI alerta para doenças alérgicas durante Semana Mundial da Alergia

Unidade do Governo de Goiás informa que os riscos desses males aumentam com a pandemia do coronavírus, pois podem ser um complicador, caso a pessoa contraia a Covid

Sintomas de doenças alérgicas, como as respiratórias, são muito parecidos com os da Covid-19 

As doenças alérgicas vêm aumentando no mundo todo, inclusive, no Brasil. Segundo dados da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), cerca de 30% da população brasileira têm algum tipo de alergia e, desse percentual, 20% são crianças. O Hospital Estadual Materno-Infantil Dr. Jurandir do Nascimento (HMI), do Governo de Goiás, alerta sobre esse problema, que tem apresentado maior complexidade e gravidade, principalmente agora, com a pandemia do novo coronavírus, ao juntar-se às estatísticas os casos da Covid-19 entre as doenças virais a serem prevenidas.
 
Entre os dias 28 de junho e 4 de julho de 2020, ocorre a Semana Mundial da Alergia, que traz como tema: “Os cuidados com as alergias não param com a Covid-19”. Segundo especialistas, embora as alergias não sejam um fator de risco para contrair a doença, algumas delas podem se tornar um fator complicador para uma pessoa que contraia a Covid-19. Os asmáticos, por exemplo, podem ter maiores complicações respiratórias, caso sejam infectados pela covid-19.
 
As doenças alérgicas podem se manifestar em todos os sistemas do corpo humano. Segundo a alergista e imunologista do HMI, Lorena Diniz, as mais comuns são as respiratórias (rinite, sinusite, asma) e cutâneas (dermatites, urticárias). Outras mais frequentes são as alimentares, alergias a medicamentos e picadas de insetos.
 
 Sintomas
A médica esclarece que os sintomas da rinite e conjuntivite alérgicas são muito parecidos com os sintomas da Covid-19 e podem ser confundidos. Um exemplo é a perda do paladar e do olfato, que pode ocorrer numa crise de rinite e também na infecção por coronavírus. No entanto, se a pessoa estiver em tratamento, é preciso sempre seguir a orientação do alergista.

“Apesar de não estarem no grupo de risco, as pessoas que sofrem com doenças alérgicas devem ter cuidado redobrado nestes períodos de grande circulação de vírus respiratórios. O paciente deve manter a rinite e a asma sob controle”, ressalta.

Lorena destaca que, principalmente neste período, em que as alergias se manifestam com mais intensidade, deve-se, sobretudo, adotar medidas preventivas. “É importante manter o ambiente limpo, evitar contato com poeiras, ácaros, mofo, usar os medicamentos de forma correta e sempre consultar um especialista”.     
 
Tratamento e prevenção
No caso do tratamento das doenças alérgicas durante a pandemia, o melhor é seguir as seguintes recomendações da Asbai:
• Antialérgicos: podem ser usados, conforme a orientação médica.
• Medicamentos inalados contendo corticosteroides (sprays para asma, sprays nasais): podem ser mantidos, conforme a prescrição médica.
• Corticosteroides orais: podem ser mantidos, com supervisão médica para possível revisão da dose.
• Imunoterapia alérgeno específica (vacina para alergia): pode ser mantida, devendo ser suspensa no caso do paciente contrair coronavírus.
• Imunobiológicos e imunossupressores: usados em algumas doenças, como na asma, urticária crônica, dermatite atópica. Podem ser mantidos, sob supervisão médica.

Fonte: Asbai
 

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