Crer capacita profissionais para atender paciente com suspeita de covid-19

 

Unidade do Governo de Goiás utiliza treinamentos com simulação realística que abordam as diversas etapas do atendimento

Imbuídos da missão de salvar vidas, os profissionais da saúde devem estar preparados para atuar em qualquer situação de saúde pública. Sendo assim, em uma ação contínua, o Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), do Governo de Goiás, está capacitando seus profissionais para atendimento a possíveis casos da covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
 
Os treinamentos, realizados como simulação realística, abordam fluxos de atendimento ao paciente, manejo do uso correto de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), condução do paciente, paramentação e desparamentação do profissional (ato de vestir roupas próprias para esse tipo de atendimento) e o de higienização das mãos.
 
"Estamos preparando nossos profissionais para agirem diante da necessidade de atendimento de um paciente com a covid-19. Ao criar fluxos e condutas para esse perfil epidemiológico, é preciso capacitar a equipe para garantir a segurança e eficácia do cuidado e também a segurança do nosso profissional", explica a enfermeira e analista da Qualidade do Crer, Juliana Carvalho de Lima.

Videoaulas
Além do treinamento realístico, videoaulas sobre coleta de exame para covid-19 e de ventilação mecânica também foram produzidos por profissionais do Crer para capacitação de toda a equipe. Todos os treinamentos são embasados pelas orientações do Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária e Secretaria de Estado da Saúde de Goiás.
 
Os treinamentos estão sendo realizados todos os dias da semana e em horários distintos. Profissionais de todas as áreas envolvidas no atendimento ao paciente estão sendo capacitados. "Entendemos que, mesmo hoje não sendo a linha de frente de atendimento à covid em Goiânia, nós, enquanto profissionais da saúde, temos que estar preparados para qualquer missão", explicou a enfermeira.

 

Rafaela Bernardes (texto e foto)/Agir

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