Crer adota teleatendimento para dar continuidade à assistência ao paciente

                         

Unidade de saúde do Governo de Goiás utiliza da tecnologia diante do cenário da pandemia do novo coronavírus

Como alternativa ao isolamento social, barreira necessária no combate à covid-19, profissionais do Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), unidade do Governo de Goiás, estão realizando teleatendimentos a pacientes em tratamento ambulatorial no hospital. O uso da tecnologia foi uma das alternativas implantadas pela instituição diante do cenário de pandemia do novo coronavírus. Cerca de 200 atendimentos são realizados todos os dias.

“Neste momento, estamos usando o telefone como uma ferramenta assistencial. Nosso objetivo é minimizar ao máximo a ruptura do tratamento durante este período de isolamento social e orientar nosso paciente da melhor forma possível, para a continuidade do seu tratamento”, explicou a gerente de Reabilitação Auditiva e Intelectual do Crer, Thaís Nasser Sampaio.

Paciente do Crer desde 2012, Ivana Márcia Teixeira da Silva, aprovou o atendimento que recebeu. “Fiquei muito satisfeita com a ligação que recebi. Mesmo distante, o Crer se preocupou com minha saúde. Estava com uma dúvida sobre a higienização do meu aparelho, e minha terapeuta me ajudou.”
 

Distanciamento social

Para o fonoaudiólogo Gabriel Elias dos Santos, a experiência está sendo muito relevante. “Diante do cenário de distanciamento social, encontramos uma alternativa promissora para estar junto ao nosso paciente. Como profissional, sinto que quando a gente entra em contato com o paciente, ele se sente mais seguro e acolhido pela instituição.”

Estão realizando teleatendimentos profissionais de fisioterapia, educação física, fonoaudiologia, serviço social e psicologia. “Orientar nosso paciente idoso, por exemplo, sobre como se exercitar em casa durante o período de isolamento social é muito importante. Essa orientação a distância reduz a possibilidade da síndrome do imobilismo e de uma série de outras complicações”, ressaltou o fisioterapeuta e supervisor de Reabilitação Física, João Francisco Martins.

 

Rafaela Bernardes (texto e foto)/Idtech

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