Escola de Saúde sedia 1º Seminário Goiano de Atenção à Saúde


A Escola de Saúde de Goiás recebeu no dia 14 de novembro o 1º Seminário Goiano de Atenção à Saúde. O evento foi organizado pela Superintendência de Atenção Integral à Saúde (Sais), da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO).  

Além da participação do Secretário da pasta, Dr. Ismael Alexandrino, o seminário teve a participação da subsecretária da SES-GO, Dra Luciana Vieira; do superintendente de Atenção Integral à Saúde e coordenador do evento, Dr. Sandro Rogério Rodrigues; do consultor do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Eugênio Vilaça; do presidente do Conselho Estadual de Saúde, Venerando Lemes de Jesus; da representante do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado de Goiás, Verônica Savatin; da promotora de justiça Karina D’Abruzzo, coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Saúde do Ministério Público do Estado de Goiás, e da anfitriã da casa, Kelli Coelho Santos, superintendente da Escola de Saúde de Goiás.  

Cerca de 380 profissionais, como secretários municipais de Saúde, gestores, técnicos do nível central, coordenadores das Regionais e tutores estaduais envolvidos na Planificação lotaram o auditório da ESG. Ao longo do dia. O evento teve como proposta discutir e organizar o processo de trabalho em todas as regiões e alinhar as atividades dos municípios em relação ao Processo de Planificação e Tutoria, fortalecendo as ações da Atenção à Saúde em Goiás. 

 

A importância da Atenção Primária para o fortalecimento do SUS 

Em sua fala inicial, o consultor do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Eugênio Vilaça, destacou a importância do Sistema Único de Saúde para o País.  “O SUS é um sucesso e a sua principal joia é a Atenção Primária. Apesar das dificuldades e desafios, em 30 anos, a Saúde Pública teve muitos avanços e conquistas”.  

Na mesma linha, o titular da SES-GO reforçou a importância do compromisso dos municípios com a qualificação da assistência primária, lembrando que o SUS pode melhorar a partir de uma construção coletiva. Falando sobre assistência especializada, de média e alta complexidade, ele revelou alguns indicadores dos hospitais da Secretaria nos primeiros 10 meses do ano. “As nossas unidades de saúde aumentaram em 22% as internações e 17% o número de cirurgias. Esses resultados são significativos levando em consideração que os gastos com os contratos de gestão reduziram em cerca R$ 10 milhões”, comentou.  

“Sabemos que a Atenção Primária é uma ordenadora do cuidado em Saúde, coordenando e organizando os sistemas de Saúde Pública. Com uma assistência adequada, ela possibilita a prevenção de muitas doenças”, disse Alexandrino. O gestor ainda comentou que a cobertura da Atenção Básica nos municípios precisa refletir nas melhorias de indicadores, como de mortalidade materna e índice de pré-natal. 

 

Programação

Eugênio Vilaça foi um dos conferencistas do seminário e na sua apresentação destacou a Rede da Atenção Primária e mostrou que ela pode prevenir mais de 95% dos problemas de saúde. 

Além da conferência, o evento incluiu mesa-redonda e apresentação de experiências exitosas. Foram abordadas a situação atual do Estado em relação à Planificação e Tutoria e a repactuação dos processos de trabalho com os municípios. Na ocasião, foi apresentado aos gestores o novo modelo de financiamento para Atenção Primária à Saúde.  

Para o Superintendente da Sais, Sandro Rodrigues, a expectativa é a realização de mais seminários como esse durante a atual gestão. “Temos compromisso com a Atenção Primária e são nesses eventos que observamos experiências exitosas e discutimos melhores práticas”, ressaltou.  

A Planificação da Atenção à Saúde é uma proposta de gestão para reorganização dos processos de trabalho desenvolvidos nas unidades de saúde e organização das Redes de Atenção à Saúde, iniciando pela atenção primária, seguindo da atenção ambulatorial especializada, até a atenção hospitalar. A Planificação está apoiada na realização de um conjunto de oficinas teóricas, tutoriais e cursos de curta duração, dependendo das particularidades de cada município, para os profissionais de saúde e gestores.

 

Gabriela Dutra, com informações de Thiago Lagares, da Comunicação Setorial

Foto: Karim Alexandre

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