Equipes atuantes na sede da SES-GO e nas unidades municipais reúnem-se diariamente para resolver todas as questões relacionadas à disponibilidade de leitos e encaminhamento dos pacientes

A estratégia de instalação de Gabinetes de Crise para monitoramento de vagas em unidades de terapia intensiva (UTIs), adotada pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), está surtindo resultados positivos. Nesta quinta-feira (5/12), a lista de espera de internações em UTIs foi zerada às 16h30, com o encaminhamento das nove pessoas que estavam inscritas na Central de Regulação à espera das vagas.

O titular da SES-GO, Rasível Santos, acentua que as equipes estão se empenhando em solucionar de forma ágil todas as demandas relacionadas à internação e à logística para o encaminhamento dos pacientes.

“Procuramos solucionar em tempo hábil questões como bloqueio de recursos, falta de insumos e de medicamentos, carência de profissionais e abastecimento das ambulâncias”, assinala Rasível Santos. Ele acrescenta que o Gabinete de Crise da SES-GO tem de trabalhar com todas essas nuances e envolver as pessoas certas, para ter a resposta adequada para atender as necessidades da população.

Reuniões diárias
A estruturação dos Gabinetes de Crise de UTIs foi proposta e adotada pela SES-GO no dia 2 de dezembro, como forma de resolver, de forma célere, o problema da falta de vagas de internação em unidades de terapia intensiva na capital administrada pela Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia. A estratégia já havia sido implementada com êxito pela SES-GO em meados deste ano, para monitoramento dos casos de arboviroses.

Atualmente, estão em funcionamento 13 Gabinetes de Crise, 12 deles instalados nas unidades básicas de saúde de Goiânia. Os componentes desses gabinetes reúnem-se diariamente para o planejamento e tomada de decisões. As informações são repassadas em tempo real, inseridas em formulários, catalogadas e colocadas à disposição das equipes.

O secretário adianta que a SES-GO está concluindo o Painel Observatório, com a inserção de dados relacionados ao número de profissionais, pacientes, leitos disponíveis e ocupados, estoque de insumos e medicamentos e solicitação de vagas, entre outras.

Maria José Silva (texto) e Iron Braz (foto)/Comunicação Setorial da SES-GO