Com seus jalecos, maquiagem, nariz e sapatos de palhaços, os doutores do grupo Missão Sorriso levam ânimo e alegria à unidade de saúde da SES

As crianças internadas no Hospital Estadual Materno-Infantil Dr. Jurandir do Nascimento (HMI), unidade da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), tiveram uma tarde bem animada e divertida, no sábado, 9, proporcionada pelo grupo Missão Sorriso.

Vestidos com seus jalecos, maquiagem, nariz e sapatos de palhaços, os doutores do grupo aplicaram injeção de ânimo e prescreveram doses de alegrias aos pequenos pacientes e acompanhantes. A música e a cantoria quebrou o silêncio, e as brincadeiras mudaram a rotina hospitalar.

Moisés, de 10 anos, passou por uma cirurgia para retirada do apêndice e, com seis dias em um leito de hospital, não estava muito animado. Mas bastou receber a visita do grupo Missão Sorriso para os olhinhos voltarem a brilhar. Segundo o seu pai, o operador de máquinas Wellvis Borges, a visita dos palhaços deixou o filho mais disposto. “Ele ficou mais alegre. Acredito que isso possa ajudar na recuperação dele”.

Elogio ao hospital

Wellvis fez questão de elogiar o hospital. “Aqui, meu filho está tendo todo suporte necessário. Os médicos e toda equipe são muito atenciosos. Estou satisfeito com o atendimento”, destacou.

A garota Ana Carolina, de 11 anos, logo entrou na brincadeira, entrevistou um dos integrantes do grupo, fez questão de cantar com os ilustres visitantes e até deu entrevista. “Foi muito divertido”, afirmou.

Mas não são só as crianças e os acompanhantes se divertiram. A equipe de enfermagem, os médicos, enfim, todos os colaboradores da unidade, foram contagiados pela alegria.

Missão

O grupo Missão Sorriso visita regularmente ao HMI, geralmente duas vezes ao mês, sempre aos sábados. Felipe Costa, o Dr. Sonrisal, é o fundador do grupo. Ele diz que sua missão é levar alegria às crianças e adultos hospitalizados.

“Nosso trabalho é voluntário, e nossa intenção é levar distração e conforto às pessoas que estão em um leito de hospital, principalmente as crianças. Ver o sorriso no rosto delas nos faz sentir recompensados”, definiu.

Marilane Correntino (texto e foto)/IGH