Educação Permanente realiza mais uma oficina para construção do PEEPS

A oficina de elaboração do Plano Estadual de Educação Permanente da regional Centro Sul foi realizado nesta quarta-feira, 1º de agosto, na sede da Escola Estadual de Saúde Cândido Santiago, em Goiânia. Além dos representantes dos 20 municípios que compõem a regional de saúde o debate teve também a participação da coordenadora da Escola Municipal de Saúde Pública de Aparecida de Goiânia, Ana Valéria dos Santos Barroso. Mesmo já estando envolvida com as discussões sobre Educação Permanente com a Superintendência de Educação em Saúde e Trabalho para o SUS – Sest/SUS, ele não poupou elogios à oficina regional.

Ana Valéria definiu como um trabalho grandioso e, ao mesmo tempo, de fácil compreensão a metodologia utilizada nas discussões. Para ela os participantes puderam participar ativamente e a percepção dos problemas com possíveis soluções foram levantadas de maneira tranquila, principalmente pelos gestores que estavam presentes. “Foi possível sanar todas as dúvidas sem qualquer dificuldade porque a discussão foi muito rica”, comentou. Para ela mesmo com o porte diferente entre os municípios ( Aparecida de Goiânia tem 600 mil habitantes e Varjão tem 4.000 moradores) muitos problemas são comuns e o debate é positivo para todos.

A coordenadora citou como exemplo a dificuldade que muitos municípios têm em realizar o levantamento de indicadores que ajudam na definição de ações e políticas de saúde. “Os municípios precisam aprender a trabalhar com indicadores”, afirmou. Para Ana Valéria a metodologia será utilizada também na construção do Plano Municipal de Educação Permanente de Aparecida porque ela indica o caminho da qualificação do trabalhador para que a assistência prestada à população. “Os profissionais de saúde precisam aprender a fazer melhor, serem motivados e se comprometerem para que a excelência seja alcançada”, concluiu.

Gestores também participam

A secretária de saúde de Varjão, a enfermeira Cristiane Kelen da Silva, também participou da oficina e disse acreditar que o debate realizado na Sest/SUS vai ajudar a implementar uma política de educação permanente mais efetiva nos municípios. Ela considera a falta de qualificação e de comprometimento dos trabalhadores os principais problemas das unidades de saúde. As reclamações dos usuários vão desde a recepção até o trabalho de regulação e só a educação permanente e continuada pode resolver isso, afirmou.

Governo na palma da mão

Pular para o conteúdo