Leonardo Vilela vistoria Hugo e garante: hospital funciona normalmente

O Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) está funcionando em plena normalidade, prestando atendimento de excelência a todos os pacientes internados. A constatação foi feita na manhã desta quarta-feira, 26, pelo secretário de Estado da Saúde de Goiás, Leonardo Vilela. Acompanhado do diretor-geral do Hugo, Ciro Ricardo de Castro, Vilela fez uma vistoria na unidade hospitalar, do subsolo ao quarto andar, passando por praticamente todas as alas.

O secretário constatou que, mesmo sobrecarregado por todos os tipos de atendimentos de urgência e emergência, o Hugo está com 95% dos seus 407 leitos ocupados. Verificou, ainda, que todos os 57 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) estão ocupados, bem como os leitos de enfermaria. Das 7 às 11 horas de hoje foram realizadas 15 cirurgias, das quais 13 eletivas e duas de emergência. “O Hugo está dentro de sua mais absoluta normalidade, com a emergência funcionando normalmente. Nenhuma pessoa baleada ou esfaqueada deixou de ser atendida”, enfatizou Vilela.

Na farmácia, por exemplo, onde o secretário reconhece ter ocorridos problemas pontuais no início da semana, o problema já foi contornado. Aquisições de insumos foram realizadas na segunda-feira, 24, e vários já chegaram. A previsão é de que até sexta-feira o Hugo esteja plenamente abastecido de insumos e medicamentos. Outra constatação do secretário, durante sua vistoria, é da que a lavanderia funciona normalmente, processando, por dia, de 4,5 mil a 5 mil quilos de roupas, lençóis, toalhas e cobertores. Para tanto, garantiu, todos os repasses para o funcionamento da lavanderia foram executados, garantindo o pleno funcionamento do setor.

“O Hugo tem apenas problemas pontuais e estamos aqui para resolvê-los. Estas questões, entretanto, não afetaram, em nenhum momento, o funcionamento do hospital nem a segurança dos pacientes”, destacou Leonardo Vilela, ao vincular as críticas ao hospital a período eleitoral, que muitas vezes exacerba as situações. “Há unidades hospitalares públicas e particulares em condições piores que o Hugo e que não sofrem este tipo de crítica e de fiscalização”, ressaltou.

Repasses

Sobre os repasses ao Hugo, o secretário garantiu que eles continuarão sendo realizado ao longo desta e das próximas semanas, na medida em que forem necessários. Nesta quarta-feira, por exemplo, estava previsto o repasse de R$ 1 milhão, pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz).

“Problemas pontuais acontecem, nos hospitais privados, filantrópicos e públicos, em todas as esferas. Essa é uma questão que não pode ser creditada a um modelo. Temos hospitais filantrópicos em dificuldades fechando, temos hospitais privados fechados e outros em dificuldade, e também hospitais públicos estaduais, federais e municipais. Não só aqui em Goiás, mas no Brasil inteiro”, comparou Vilela.

Contingenciamento

Uma das medidas que devem desafogar o Hugo e torná-lo mais fiel ao seu perfil faz parte do plano de contingência, a ser apresentado na tarde desta quarta-feira à Superintendência Regional do Trabalho em Goiás, do Ministério do Trabalho. Nesse documento, o Hugo propõe que devem ser atendidos “pacientes com acolhimento e classificação de risco para as urgências e emergências, e contrarreferenciar as demais situações clínicas que não são perfis da unidade”.

Outras propostas apresentadas pelo plano de contingência abordam ainda propostas para as unidades de internação, UTIs, cirurgias eletivas de segundo tempo (de pacientes que já receberam o atendimento urgência e aguardam o agendamento para outra cirurgia), ambulatório e unidade de diagnósticos.

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