Programa de prevenção sobre drogas, VemSer Metropolitano, encerra a terceira etapa

Oficina de música encerra a terceira etapa das atividades do projeto VemSer Metropolitano e impactou mais de 53 mil estudantes de escolas estaduais e municipais de 6º ao 3º ano

O Grupo Executivo de Enfrentamento às Drogas (GEED) encerra, nesta quinta-feira, às 9h30, no Colégio Estadual Pedro Gomes, a terceira etapa do projeto de prevenção “VemSer”. A ação utiliza a música (rock), como forma de intervenção, capaz de transformar os jovens em situação de vulnerabilidade social. Durante as três edições foram desenvolvidas sensibilizações (apresentação da Banda EX4) e oficinas de música (workshop de música), impactando mais de 53 mil alunos e professores de 78 escolas, de 14 municípios goianos, incluindo Goiânia.

Nesta edição, diferente das outras, o Grupo Executivo realiza a ação em parceria com várias escolas do entorno de Goiânia, o que surpreende educadores e estudantes. Segundo a diretora-geral do GEED, Ivânia Fernandes, o VemSer é um projeto que está sendo desenvolvido em parceria com os jovens. “Foi ouvindo eles que identificarmos qual a melhor linguagem para atingir o nosso propósito: a prevenção”, disse ao reforçar que a música, a dança e o esporte são ferramentas importantes nesse processo de interação, integração e fortalecimento de vínculos.

Segundo o vocalista, compositor e coordenador das atividades musicais nas escolas, Max Benetti, o grande diferencial do projeto é a abordagem de temas que vão além do proposto pelo programa VemSer. “Na verdade, o uso de drogas acaba sendo apenas o meio para atingir outros fatores de risco, como o suicídio, o bullying e a automutilação. As redações (produção elaborada pelos alunos), no entanto, nos permitem sentir a carga emocional com relação à vida de cada um deles. Esse é o nosso maior feedback”, disse Max.

   A coordenadora-geral do projeto, Joelma Fernandes, diz que o VemSer busca despertar o sentimento de pertencimento, as qualidades e os valores deles mesmos que estão muitas vezes abafados em meio aos conflitos e dilemas existenciais próprios dos jovens.“Outra questão importante é mostrar que existe um mundo que vai além daquilo que eles conseguem ver. “Essa falta de percepção leva a atitudes que geram problemas, como a baixa autoestima, a depressão e, consequentemente, o uso de álcool e outras drogas”, explicou.

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