Câncer de mama é tema de palestras no HEMNSL

O Hospital Estadual e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (HEMNSL) promoveu nos dias 17 e 18 de outubro (quarta e quinta-feira), programação especial em alusão da campanha Outubro Rosa para colaboradores, pacientes e acompanhantes, no auditório da unidade. No primeiro dia do evento, o mastologista Humberto Borges apresentou estatísticas sobre o câncer de mama no Brasil, os principais sintomas, como é feito o diagnóstico precoce da doença e os tratamentos possíveis. Além de elucidar sobre os mitos acerca do câncer de mama, o mastologista falou sobre a importância de abordar a doença no ambiente hospitalar. “Os profissionais da saúde são peças fundamentais para a disseminação do conhecimento. Mantê-los informados sobre tratamentos e os sintomas do câncer de mama é essencial para que eles ajudem os pacientes a se prevenirem”, afirmou.

Para a fisioterapeuta do hospital, Jaqueline Rocha, que participou da palestra, o evento foi proveitoso. “É um tema importante para ser debatido principalmente entre as mulheres, que são as principais vítimas do câncer de mama, mas também entre os homens. E o conhecimento adquirido em palestras como essa que explicam sobre a doença, devem ser expandidas para outros ambientes, não só hospitalar”, ressaltou.

Já no segundo dia do evento, o HEMNSL promoveu uma mesa redonda mediada pela coordenadora de Psicologia da unidade, Viviane Ferro, com ministração da fisioterapeuta do hospital, Jaqueline Rocha, que já foi membro de uma equipe de Mastologia e com a participação da diretora pedagógica Kátia Madeira, ex-paciente da unidade que teve câncer de mama há dois anos e deu seu relato. “Para uma mãe com três filhos pequenos, com sonhos, projetos e uma vida ativa, ser parada por um câncer, não é atemorizante, mas muda toda a história de vida da família”, disse. Segundo Kátia, a agilidade e precisão da equipe médica que a atendeu, o apoio que recebeu de amigos, familiares e profissionais da saúde e sua fé em Deus, foram determinantes para que sobrevivesse, já que enfrentou o grau mais forte da doença aos 33 anos de idade.

“O apoio dos profissionais que me acompanharam foi indispensável. Todos eles, o mastologista, as enfermeiras, a psicóloga, a fisioterapeuta”, afirmou. Segundo a fisioterapeuta Jaqueline, que atendeu Kátia, o seu trabalho é mostrar para as pacientes que elas podem voltar a ter uma vida normal. “Aos poucos, vamos trabalhando os movimentos para que voltem a fazer tudo que faziam antes, dentro das indicações médicas, claro. Por exemplo, explicamos que não é indicado aferir pressão no braço do lado em que teve a doença, mas no geral, com apoio multiprofissional, tudo se reorganiza”, garantiu.

Governo na palma da mão

Pular para o conteúdo