Tesouro Verde é apresentado no Rio de Janeiro


11 de agosto de 2017

Os participantes do X Fórum Interestadual de Regularidade Fiscal, no Rio de Janeiro, conheceram nesta tarde os avanços do Tesouro Verde, projeto pioneiro do governo de Goiás para promoção da preservação ambiental, por meio de indução do mercado de Créditos de Floresta. O superintendente executivo da Dívida Pública, Contabilidade e Tesouro da Sefaz, Sílvio Vieira da Luz, mostrou as vantagens e perspectivas do modelo. “Representantes de vários Estados demonstraram interesse porque o Tesouro Verde visa a conversão da prática de proteção ambiental em recursos econômicos. Quem destruiu vai pagar para quem está conservando” explicou.

Liderado pelo governo de Goiás, o modelo está chamando atenção de outras unidades da federação. Na manhã desta sexta-feira, o superintendente executivo da Secretaria da Fazenda, Glaucus Moreira Nascimento e Silva, recebeu o secretário da Fazenda do Maranhão, Marcellus Ribeiro Alves, que veio conhecer o programa. Glaucus explicou que o papel do Estado é de indutor e regulador. De acordo com ele, em parceria com outras secretarias e com empresa certificadora de Crédito de Floresta, “Goiás induzirá a formação de mercado para o crédito de floresta em todo país, propiciando a remuneração de forma direta a quem protege e conserva florestas nativas”. Isso se dará a partir de ações que direcionem os empresários a adquirirem a certificação ambiental.

Idealizadores do programa, a CEO da Brasil Mata Verde, Maria Tereza Umbelino, e o gerente da Receita Extratributária da pasta, Moacyr Salomão, desenvolveram o projeto dentro da lógica de estimular a conservação ambiental do que já existe, com a manutenção das florestas nativas. Isto é, quanto mais o proprietário preserva, mais possibilidade de captar créditos de floresta a serem ofertados no mercado de capital, a partir de plataforma de empresa certificadora especializada. De acordo com o gerente, o mercado europeu está aberto para adquirir esses certificados. “Além de preservar o meio ambiente dos particulares, temos a expectativa de captar 16 milhões de créditos florestais oriundos dos Parques Estaduais, por ano”, destacou o superintendente Glaucus.

Foto: Paulo Vitor, do Departamento de Fotografia do Palácio Guanabara

Comunicação Setorial- Sefaz

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