A Secretaria da Economia, por meio do serviço de inteligência da Delegacia Regional de Fiscalização (DRF) de Goiânia vem fiscalizando, desde 2019, empresas de bebidas que sonegaram cerca de R$ 3 milhões. O esquema, que resultou na Operação Laranja Mecânica, envolveu empresários, contadores e “laranjas”. Foram apreendidos documentos, celulares e computadores.

A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT), após receber relatório de inteligência fiscal da Secretaria da Economia, iniciou a investigação para identificar os beneficiários, ação que “culminou no cumprimento de sete mandados de busca e apreensão contra empresários, contadores e ‘laranjas’, nesta quinta-feira (17/11), em Aparecida de Goiânia e na capital. “Após uma análise minuciosa nós chegaremos, com certeza, a esses ‘empresários’ que organizaram todo o esquema para não recolher os tributos aos cofres do Estado”, explica o titular da DOT, delegado Marcelo Aires Medeiros.

O fisco estadual calcula que os valores sonegados, a título de ICMS e multas, são da ordem de aproximadamente R$ 3 milhões. “São duas empresas de Goiânia, do ramo de bebidas que, desde o ano de 2019, continuando pelo ano de 2020. Nós identificamos a ação desses pseudo empresários sonegando impostos, trazendo notas fiscais frias de empresas de fachada que estavam recebendo créditos de empresas do Pará e Distrito Federal; empresas baixadas, suspensas, ou seja, crédito fraudulento”, explica o auditor fiscal Gerson Segundo de Almeida, delegado da DRF de Goiânia.  

Comunicação Setorial – Economia