Coordenador da Regional Rio Verdão concede entrevista ao Programa Sucesso no Campo

Giovani salientou a importância da Agrodefesa, não só na parte da fiscalização sanitária/vegetal, mas também o trabalho eficiente que as equipes de fiscais executam nas auditórias e também nas certificações dos produtos atestados dentro dos limites da legislação

No início da tarde, nosso Coordenador Regional da Agrodefesa de Rio Verde, Giovani Bastos de Miranda, concedeu entrevista, ao vivo, à jornalista Fabélia Oliveira, apresentadora do programa Sucesso do Campo, veiculado na TV Clima Tempo BIO (TV por assinatura), TV MilAGRO Brasil (parabólica) e simultaneamente no canal do You Tube Fabélia Oliveira, além de todas as mídias sociais (facebook, instagran) do programa Sucesso no Campo.

 “Uma agência de regulação preza pelo respeito à legislação, que deve ser cumprida para dar proteção ao produtor, aquele produtor que trabalha corretamente, dentro limites legais, tem seu investimento protegido em detrimento daqueles que não fazem o seu dever legal. No entanto nossa missão primordial é orientar, dar apoio dentro dos preceitos legais, atendendo as normativas sanitárias nacionais e internacionais, quando se trata de produtos para exportação, enfim proteger a sanidade desses produtos de origem animal e vegetal, para que o consumidor interno e externo não sejam penalizados”, explica Giovani.

A conscientização em relação ao transporte de grãos de soja, neste momento é fundamental, Giovani alerta que se mal acondicionado ou se o grão estiver vazando, em rodovias estaduais, o transportador está sujeito a sofrer autuação de R$ 2500,00 (dois mil e quinhentos reais) por não adequação do veículo. Quando ocorre, são dois os aspectos verificados: O econômico e o sanitário. No aspecto econômico o motorista deixa de ganhar pela soja que perdeu e o frete não realizou e o produtor deixa de ganhar, também porque, reduziu a quantidade de soja que deixa de esmagar no beneficiamento do produto. Já no aspecto sanitário esse grão de soja que vazou durante o transporte rodoviário, acaba sendo fonte de pragas, entre elas, o fungo responsável pela ferrugem asiática da soja, que certamente prejudicará as safras seguintes.

Sobre a proteção dos locais, onde serão utilizados agrotóxicos, deve se observar a questão da proteção das fontes e mananciais de água doce, a nova legislação estadual, lei 19.423/2016, regulamentada em 2018, exige que se delimite uma área mínima para a aplicação do agrotóxico, sobre tudo, quando aplicados próximo a captação de água para abastecimento público, ao redor de vilas ou cidades, para aplicação aérea são 500 m, terrestre 200 m, Em cidades e vilas a aplicação terrestre é 100 m, justamente para evitar contaminação de lençol freático, nascentes e rios. “O produtor tem que ter essa atenção, justamente para não se ter problema de saúde pública e contaminações”, ressalta o coordenador regional.

Em relação a vacinação contra a febre aftosa, campanha nacional, e no estado de goiás, não é diferente, o objetivo é conseguir obter os protocolos internacionais e poder, em futuro próximo, conseguir a declaração de estado livre da aftosa. Giovani alerta que para isso precisamos estar juntos Agrodefesa e produtor. “Em maio próximo estaremos preconizando a máxima adesão a vacinação, para que possamos cumprir com os protocolos sanitários nacionais e internacionais, o quanto antes, para apresentar a Secretaria de Agricultura, Agrodefesa e o Governador e daí pleitear essa liberação da vacinação, isto é, ter à declaração que ateste Goiás, estado livre da aftosa. Por isso, pedimos aos produtores muita atenção e não esqueçam de entregar a declaração da vacinação junto a Agrodefesa”, finaliza Giovani.

Giovani lembra que o produtor rural em geral é consciente o que facilita essa relação entre legislação e obrigações sanitárias que devem ser observadas, até porque, ele protege seu investimento e por assim dizer evita que o seu vizinho tenha prejuízos, gerando uma cadeia de proteção sanitária, que abrange o produtor, o município e o país.

 

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