Agrodefesa integra expedição que vai mapear safra da soja 2023/2024
Ação liderada pela Faeg reúne entidades do setor que vão conferir in loco a realidade das lavouras de soja de Norte a Sul do estado
A partir da próxima segunda-feira (15/01), a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) integra a Expedição Safra Goiás 2023/2024, liderada pela Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), que vai percorrer de norte a sul do estado para conferir in loco a realidade das lavouras de soja. Durante uma semana, a expedição, formada por entidades do setor produtivo, percorrerá mais de 5 mil quilômetros, passando por 80 cidades, onde as equipes se dividirão para cumprir dez rotas.
“Vamos aproveitar esse momento para alertar o produtor sobre a importância do cadastro das lavouras de soja no Sistema de Defesa Agropecuária (Sidago), que está em plena vigência até o dia 27 de janeiro. Também queremos aproveitar para reforçar junto ao produtor sobre a importância de notificar a ocorrência de ferrugem asiática em sua lavoura, ou de outras pragas que venham acometer a lavoura, para que possamos monitorar sua ocorrência e o período de vazio sanitário”, explica o diretor de Defesa Agropecuária, Augusto Amaral.
Junto à Agrodefesa, integram a expedição técnicos do Sebrae Goiás, Emater, Embrapa, Sicoob Secovicred, Nissan/Saga, Bayer, Agrotrends e Seapa. A expedição terá como ponto de partida a sede da Faeg na próxima segunda-feira, após a realização de entrevista coletiva agendada para 7h30.
No quarto levantamento da safra de grãos divulgado no último dia 10, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) previu a queda de 5,6% na produção de soja em Goiás, passando de 17.734 toneladas na última safra, para 16.737 toneladas. O boletim explica que tal queda se deve a fatores adversos ao desenvolvimento da cultura de soja por questões climáticas, como estresse hídrico devido a chuvas esparsas em volumes variados, seguidas de altas temperaturas.
Durante a expedição, amostras do cultivar serão coletadas para serem estudadas. Ao término do trabalho, será feito um levantamento detalhado na situação da safra goiana, com vistas a melhor entender o comportamento da soja diante da adversidade climática atual.
“Diante dos impactos climáticos, principalmente no início do plantio, organizamos essa expedição para saber o quanto a safra de soja foi afetada e as regiões mais impactadas, especialmente pelas condições climáticas adversas. Para isso, as equipes técnicas irão nas lavouras indicadas pelos Sindicatos Rurais e coletarão amostras. Isso será feito até o dia 19/01, quando encerraremos o percurso na cidade de Posse. Depois, assim que sair o resultado das análises, teremos um evento para apresentar as conclusões. Goiás tem seu desenvolvimento baseado no agro e buscar conhecer de forma mais precisa os números finais da safra é fundamental para todos que de alguma forma dependem do agronegócio goiano, explicou o presidente do Sistema Faeg/Senar/Ifag, José Mário Schreiner.
De Goiânia, a Expedição Safra Goiás conclui o primeiro dia em Catalão, com evento às 19h00 no Sindicato Rural. Será feita uma apresentação do trabalho com abordagem climática e de mercado para produtores rurais e a imprensa. O evento segue com a mesma programação no dia 16/01 em Rio Verde, 17/01 em Jussara, 18/01 em Porangatu e 19/01 em Posse.
Comunicação Setorial da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), com informações da Faeg