Agrodefesa e Vigilância Sanitária de Goiânia aprimoram atuação por meio de capacitação

Mais de 30 agentes da maior vigilância sanitária do Estado participaram de dois dias de imersão, que contaram com a participação de facilitadores da Agência Goiana de Defesa Agropecuária e do Ministério da Agricultura e Pecuária

Crédito das fotos: Maria Antonieta Toledo/ Agrodefesa

Nos dias 19 e 20 de março, agentes da Vigilância Sanitária de Goiânia participaram de uma capacitação promovida pela Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa). A imersão contribuiu para que os agentes pudessem aprimorar conhecimentos, que são complementares aos das inspeções da Agrodefesa. Enquanto a Agência goiana atua para assegurar a qualidade da produção de alimentos nas indústrias e nos pontos de processamento, a Vigilância Sanitária garante que os produtos cheguem ao consumidor sendo mantidas as suas características, integridade e qualidade. A atuação complementar dos dois serviços de inspeção oficial contribui para a garantia da saúde pública diante do consumo de alimentos processados e in natura.

O presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, explicou que a Agência está de portas abertas para oferecer essa troca de conhecimento sempre que for demandada. Opinião compartilhada com o diretor de Defesa Agropecuária, Augusto Amaral, que evidenciou a importância da formação continuada e da transferência de informações tanto para os agentes de inspeção, quanto para a sociedade, que também precisa saber como proceder para ter um consumo consciente.

Para a coordenadora da Fiscalização de Alimentos da Vigilância Sanitária, Eva Lúcia Batista Arantes Spíndola, a capacitação foi importante no sentido de contribuir para deixar ainda mais claro quais são as competências de cada um dos entes na hora da inspeção, evitando com isso o duplo trabalho. Além disso, ela avaliou a relevância de os agentes da Vigilância Sanitária saberem orientar o comerciante sobre as condições em que ele deve aceitar receber os produtos de origem animal para comercialização.

“Ao entender melhor as exigências da Agrodefesa no processamento do produto, podemos orientar o comerciante como ele deve receber esse produto para não correr o risco de oferecê-lo fora das suas condições ideias, ou sem inspeção devida para a sua comercialização”, destacou.

Capacitação
O gerente de Inspeção, Paulo Viana, ao conduzir a palestra inicial, abordou o funcionamento do sistema oficial de inspeção brasileiro e suas competências nas esferas federal, estadual e municipal. A cada um dos entes é delegada a inspeção em produtos que recebem autorização para serem comercializados dentro do município, feita pelo Serviço de Inspeção Municipal (SIM); entre municípios do mesmo Estado, que é o Serviço de Inspeção Estadual (SIE); e entre Estados ou internacionalmente, que é o Serviço de Inspeção Federal (SIF). Ele também apresentou as habilitações que permitem ao produtor certificado comercializar em todo o território nacional, como SISBI-POA (Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal), o Selo Arte e o Selo de Queijo Artesanal, entre outros.

Durante a apresentação, foi reforçada a importância da atuação da Vigilância Sanitária, que lida na linha de frente entre o comerciante e o consumidor.

“É papel crucial da Vigilância garantir que o produto não está armazenado de forma imprópria, junto a produtos conflitantes. O agente precisa saber verificar a origem do produto e qual o serviço oficial de inspeção que ele deve estar vinculado, entender a rastreabilidade do lote, garantir a cadeia de frios, a integridade da embalagem, prazo de validade e se ele está sendo manipulado de maneira correta”, elenca Paulo Viana.

A integrante do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Ana Cláudia Marques Cintra, abordou a postura fiscal frente aos desafios atuais. Abrindo o segundo dia do evento, a profissional do Mapa, Maria Cristina de Medeiros Vieira, falou sobre as normativas de inspeção de pescados no comércio.

“Tal tema se faz importante, porque estamos em plena quaresma, quando o consumo de pescados aumenta consideravelmente”, argumenta Paulo, que proferiu palestra em seguida sobre análise de risco no serviço de inspeção em Goiás.

Comunicação Setorial da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) – Governo de Goiás

Governo na palma da mão

Pular para o conteúdo