Agrodefesa alerta produtores para cuidados técnicos e cadastro de áreas plantadas de tomate

Adoção de medidas fitossanitárias e tratos culturais adequados ajudam a aumentar a produção e a produtividade. Cadastro das propriedades e das lavouras é obrigatório

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), alerta os produtores de tomate industrial para a adoção de práticas culturais e medidas fitossanitárias que ajudam a impulsionar a produção e a produtividade. A expectativa da cadeia produtiva é que a área plantada este ano supere a de 2022, que ficou em torno de 11 mil hectares, elevando também a produção e a oferta de matéria-prima às indústrias.

O período de transplantio de mudas de tomate para cultivos destinados à indústria (tomate rasteiro) se estende de 1º de fevereiro até 30 de junho, conforme estabelece a Instrução Normativa Estadual nº 06/2011. A única exceção é o município de Morrinhos que é dividido em duas microrregiões geográficas e períodos de plantio diferenciados, conforme especificado nas Instruções Normativas nº 02/2008 e 02/2021.

O calendário estabelecido pela Agrodefesa visa proporcionar a ausência de plantas de tomate de novembro a janeiro, período em que há grande incidência de mosca-branca (Bemisia tabaci) nas principais áreas de cultivo do Estado. Após o transplantio das mudas de tomate, o produtor deve ficar atento aos prazos para cumprimento das medidas legais e fitossanitárias que regulam a cultura (veja quadro).

Importância

A gerente de Sanidade Vegetal, Daniela Rézio e Silva, reforça que todas as medidas contribuem para garantir a produção, a produtividade e a qualidade do tomate industrial. “A cultura tem grande relevância econômica para Goiás, que ocupa o primeiro lugar na produção nacional, com geração de milhares de empregos no campo e nas unidades de processamento industrial, com impulso significativo na economia estadual.

Atualmente estão registradas no Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago) seis indústrias processadoras, localizadas nos municípios de Cristalina, Goiânia, Goianésia, Morrinhos (duas) e Nerópolis. Também estão registrados seis viveiros de produção de mudas, localizados em Abadia de Goiás, Hidrolândia, Vicentinópolis, Cristalina e Morrinhos.

Medidas legais e fitossanitárias

  • Realizar cadastro das propriedades e das áreas produtoras de tomate a cada novo plantio em até, no máximo, 15 dias após o início do transplantio
  • Fazer o cadastro em meio eletrônico no Sidago, disponível para acesso no site da Agrodefesa (www.agrodefesa.go.gov.br)
  • Eliminar restos culturais do tomateiro em até 10 dias após a colheita de cada talhão
  • Destruir plantas voluntárias de tomate imediatamente após o surgimento

Tomate industrial ganha cada vez mais força econômica em Goiás, estado que já é o maior produtor do País. Safra deste ano deve superar a de 2022

Agência Goiana de Defesa Agropecuária – Governo de Goiás

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