Agrodefesa promove Fórum sobre Influenza Aviária durante a 8ª Conferência Nacional sobre Defesa Agropecuária

Com a presença de profissionais das defesas agropecuárias de todo o País, o evento proporcionou ambiente de discussão sobre a doença, que tem ocorrência mundial e grande relevância para produção e economia

Foto Divulgação Agrodefesa

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) promoveu reunião do Fórum sobre Influenza Aviária durante a 8ª Conferência Nacional sobre Defesa Agropecuária (8ª CNDA). O objetivo foi discutir aspectos relacionados à doença, que causa graves consequências ao comércio internacional de carne de frango, no qual o Brasil é, atualmente, o maior exportador mundial, conforme dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Entre os assuntos debatidos durante o Fórum estavam cenário da doença no Brasil e mundial, diagnóstico oficial da doença de Newcastle e da Influenza Aviária, papel das indústrias avícolas e medidas para manter a saúde das aves e mercado. “A prevenção à Influenza Aviária é um trabalho que tem sido de muito empenho de todo o Serviço de Defesa Nacional, dessa forma a gente não podia deixar de incluí-lo na Conferência”, explica o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos. Ele reforça que até o momento Goiás não registrou nenhum caso da doença e todas as medidas de prevenção estão sendo tomadas para evitar que a Influenza Aviária seja introduzida no Estado.

“A Conferência é oportunidade de instituir um Fórum de debate, de discussão de Influenza Aviária, porque é um assunto que estará sempre presente no mercado”, reforça o gerente de Sanidade Animal da Agrodefesa, Rafael Costa Vieira. “Nós estamos atravessando um momento de atenção em relação à Influenza Aviária, mundialmente. E aqui, em Goiás, apesar de livre dessa doença, adotamos medidas preventivas para que ela não entre no nosso Estado”, completa.

Influenza Aviária
A Influenza Aviária é uma doença de distribuição mundial, de notificação obrigatória à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), causada por vírus e altamente contagiosa, que pode afetar inúmeras espécies de aves domésticas e silvestres e, ocasionalmente, mamíferos como ratos, gatos, cães, cavalos, suínos, bem como o homem. Os vírus de influenza tipo A apresentam alta capacidade de mutação e consequentemente de adaptação a novos hospedeiros, esta adaptação dos vírus de Influenza Aviária ao homem já foi responsável por uma alta taxa de letalidade, e a possibilidade de transmissão desses vírus entre os seres humanos pode representar um alto risco para a população mundial.

Dentre os fatores relacionados à transmissão da doença, os ciclos de migração das aves silvestres com animais infectados são os principais fatores de transmissão da Influenza Aviária, de acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). As aves atuam como hospedeiro natural e reservatório dos vírus da Influenza, desempenhando um papel importante na evolução, manutenção e disseminação desses vírus. Esses animais normalmente apresentam infecção sem adoecer, o que lhes permite transportar o vírus a longas distâncias ao longo das rotas de migração. As principais espécies silvestres envolvidas são de aves aquáticas, como gaivotas e aves costeiras.

Comunicação Setorial da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) – Governo de Goiás

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