Governo de Goiás marca presença em evento internacional contra a febre aftosa
Dirigentes da Agrodefesa representam Goiás durante Seminário Internacional e reunião da Comissão Sulamericana para a luta contra a febre aftosa, que ocorre no Rio de Janeiro
Foto Rafael Costa Vieira / Agrodefesa
O Governo de Goiás está representado por dirigentes da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) no Seminário Internacional e também na 50ª reunião ordinária da Comissão Sulamericana para a luta contra a febre aftosa (Cosalfa), programação que ocorre de 22 a 25 de abril, no Rio de Janeiro. O presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, o diretor de Defesa Agropecuária, Augusto Amaral; o gerente de sanidade animal, Rafael Costa Vieira, e a coordenadora da sanidade animal, Denise Toledo, dedicam-se durante toda a semana ao avanço das discussões sobre a erradicação da doença na América do Sul.
“É de fundamental importância que acompanhemos de perto a evolução de todos os países envolvidos com a erradicação da febre aftosa. O Brasil faz parte do Programa Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa e o estado de Goiás está empenhado em conquistar o reconhecimento internacional de área livre da aftosa sem vacina”, adianta o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos.
Nos dias 22 e 23 de abril, os dirigentes participam do Seminário Internacional, promovido pela Organização Panamericana de Saúde, com apoio da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Esse ano, o tema do seminário é “Perto da erradicação regional: meio século de progresso.”
Nos dias 25 e 26 de abril, será realizada a 50ª reunião ordinária da Comissão Sulamericana para luta contra a febre aftosa (Cosalfa). Durante a reunião será discutido o andamento do Programa Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa, que está no último ano do quinquênio 2021-2025.
“Essa reunião mostra quais foram as conquistas celebradas no último ano e os próximos desafios, tendo como foco determinar como regiões mais desenvolvidas no plano podem contribuir com as demais. O Cosalfa analisará a situação atual e espera que se adote resoluções que deem eficácia à cooperação técnica regional, com atenção especial para territórios que não conseguiram o reconhecimento do status sanitário”, explica o diretor de Defesa Agropecuária, Augusto Amaral.
Sobre o PHEFA
O Programa Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (PHEFA) teve seu primeiro plano de ação elaborado em 1988. Desde então, aproximadamente 98% dos territórios da América Sulamericana alcançaram e preservaram o status oficial de livre da febre aftosa com ou sem vacinação, que é determinado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). A 50ª reunião do Cosalfa vai avaliar os desafios da região com base nos resultados alcançados em três anos do plano atual.
A Comissão é constituída por 26 representantes de 13 países da América do Sul, tendo o Panamá como único representante da América Central. Cada país conta com um representante do setor público vinculado ao Serviço Veterinário Oficial; e um integrante que representa o setor privado e que está vinculado à mais alta entidade nacional que congregue produtores pecuários. Os treze países participantes são: Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname, Venezuela e Uruguai.
Em 2017, a 44ª reunião do Cosalfa foi realizada em Pirenópolis e contou com o apoio direto da Agrodefesa.
Status da Aftosa em Goiás
A última campanha de vacinação contra a febre aftosa em Goiás foi realizada em novembro de 2022. No ano seguinte, o estado foi reconhecido como livre da vacinação pelo Ministério ao cumprir o controle e as metas sanitárias previstas no Programa Nacional de Vigilância contra a Febre Aftosa (PNEFA).
“Goiás caminha para completar 30 anos sem um registro de foco de aftosa graças à conjunção dos esforços do Governo Estadual, pecuaristas e entidades representativas”, avalia o gerente de Sanidade Animal, Rafael Costa Vieira.
Em março deste ano, o Mapa publicou a Portaria nº 665 que reconheceu Goiás como livre da febre aftosa sem vacinação. Ao todo, 17 unidades da federação obtiveram o reconhecimento nacional. Atualmente Goiás participa junto com outras 14 unidades federativas de um estudo soroepidemiológico coordenado pelo Mapa para comprovar que não há circulação do vírus da Febre Aftosa. O estudo será apresentado para a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) na busca pelo reconhecimento internacional dos estados que compõem o bloco como zona livre da aftosa sem vacinação.
Comunicação Setorial da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) – Governo de Goiás