Agrodefesa e InpEV discutem melhorias na logística de devolução de embalagens vazias de agrotóxicos em Goiás

Entidades contam com apoio do Sistema Faeg/Senar/Ifag e parceiros para desenvolver um estudo sobre a necessidade de expansão da distribuição de centrais e postos de recolhimento no Estado. Objetivo é que o produtor tenha mais opções de unidades bem localizadas para maior agilidade no prazo de agendamento

Foto: André Bianchi/Agrodefesa.

O presidente da Agência Goiana de Defesa Agropecuária, José Ricardo Caixeta Ramos, e equipe da pasta receberam, na quinta-feira (15/02), dois representantes do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (InpEV). Os coordenadores de Operações Institucionais Hamilton Rondon Fladoli e Acilamar Vilela apresentaram a nova organização estrutural em Goiás para atendimento do InpEV e discutiram melhorias relacionadas à devolução de embalagens vazias no Estado, bem como no combate a irregularidades.

“O InpEV é um grande parceiro da Agrodefesa no trabalho junto aos produtores em relação à fiscalização do uso correto e seguro de agrotóxicos, bem como na destinação final de resíduos e embalagens vazias. Enquanto a Agrodefesa atua em relação ao cumprimento da legislação, o InpEV desenvolve ações para recolhimento das embalagens vazias, na questão da logística reversa e da sustentabilidade”, explica José Ricardo. “Podermos estreitar laços e buscar melhorias na gestão desses insumos é positivo para nossos produtores e todo o Estado.”

Entre as questões pontuadas na reunião foram apresentadas dificuldades em relação ao acesso a postos e centrais de recolhimento inexistentes em algumas regiões. Conforme explica a gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Daniela Rézio, responsável pela gestão do Programa de Agrotóxicos no órgão, a Agrodefesa e o InpEV estão em contato com parceiros, como o Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag), integrante do Sistema Faeg/Senar, que está desenvolvendo um projeto, com o objetivo de mapear os gargalos e propor soluções conjuntas em relação a essa questão da logística reversa de embalagens vazias de agrotóxicos.

“O Ifag tem promovido algumas reuniões estratégicas no Estado para propor de forma conjunta a expansão de postos para melhor atendimento ao produtor para que ele cumpra o prazo de até um ano, após a emissão da nota fiscal, para a devolução das embalagens vazias sem que fiquem muito tempo armazenadas em sua propriedade”, acrescenta Daniela.

Ela explica que a construção de novos postos depende da união de revendas de agrotóxicos, prefeituras e produtores, e que as entidades querem facilitar essa logística no Estado. A próxima reunião de apresentação do projeto está agendada para o dia 5 de março, na sede do Sistema Faeg, em Goiânia.

Comunicação Setorial da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) – Governo de Goiás

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