Sistema de Gestão de Agrotóxicos da Agrodefesa é destaque em programa de inovação do Instituto Federal de Goiás

Medidas legais e ações adotadas pela Agência para melhorar as práticas de uso dos defensivos agrícolas em Goiás foram alvos de avaliação e proposta de melhoria por alunos daquela instituição

O Sistema de Inteligência e Gestão Estadual de Agrotóxicos (Sigea), que inclui também o programa Agroativo, cujo objetivo é identificar as propriedades rurais e os estabelecimentos comerciais com registro das informações no Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidgo), foi avaliado e serviu de base para estudos de alunos do Instituto Federal de Goiás – Campus Itumbiara, no âmbito do Programa Lapassion em Rede – Metodologia Brampssol, que estimula os alunos a pesquisarem e oferecem sugestões inovadoras em áreas multidisciplinares, com foco na melhoria das práticas operacionais, na inovação e na solução de problemas.

O trabalho foi apresentado na manhã de hoje (25/11) na cerimônia de encerramento da programação do Lapassion em Rede, realizada no campus Itumbiara do Instituto Federal de Goiás. As pesquisas com produtores rurais e com fiscais estaduais agropecuários da Agrodefesa foram coordenadas pela fiscal Mansuêmia Alves, da Unidade Regional de Itumbiara, e envolveu alunos de Goiás e outros Estados brasileiros. O foco da abordagem levou em conta as medidas que podem ser adotadas no sentido de que os alimentos sejam produzidos de forma adequada, sem excesso de agrotóxicos, chegando ao consumidor com mais qualidade e menos riscos à sua saúde.

Conforme o coordenador de Agrotóxicos da Agrodefesa, Rodrigo Baiocchi, o Sigea e o Agroativo são ferramentas desenvolvidas pela Agrodefesa que já proporcionaram avanço significativo no que se refere às normas para comércio eletrônico de agrotóxicos e afins. “O Agroativo exerce controle sobre as propriedades rurais e os estabelecimentos comerciais por meio do registro das informações no Sidago, com abrangência sobre uso, comercialização, armazenamento e devolução de embalagens vazias ou com resíduos de agrotóxicos e demais providências pertinentes, além de contribuir com a prevenção de danos à saúde humana e ao meio ambiente”, ressalta ele.

Projeto do IF de Goiás

O Lapassion em Rede, implementando em âmbito nacional pelo Instituto Federal, é o Programa de Práticas Latino-Americanas e Soft Skills para uma Rede Orientada para a Inovação, em tradução livre, cuja ação é baseada em boas práticas multidisciplinares. A metodologia utilizada é a Brazilian Maker Project and Soft Skills Orientend for Leadership (Brampssol) desenvolvida pelo Instituto Federal – Campus Itumbiara e aplicado em rede nacional pelos demais Institutos Federais. Ela é orientada para a orientação e capacitação de estudantes e profissionais em áreas inovadoras para a resolução de desafios reais.

Nesta etapa, o tópico geral dos projetos multidisciplinares foi desenvolvido com base no trinômio “sociedade, ambiente e economia”. Rodrigo Baiocchi argumenta que o fato do Sigea e do Agroativo ter chamado a atenção dos grupos de trabalho é muito positivo, principalmente porque as sugestões de boas práticas propostas, como adoção do selo verde para produtos, criação de tarifa verde para incentivos fiscais aos produtores que se adequarem às exigências legais, melhoria da comunicação para a educação sanitária e a orientação contínua dos produtores certamente vão resultar em avanços importantes para a sociedade, em especial na questão dos agrotóxicos.

Alunos de Instituto Federais de Ensino avaliam e propõem avanços no Sistema de Gestão de Agrotóxicos da Agrodefesa. Foco é o alimento seguro

Agência Goiana de Defesa Agropecuária – Governo de Goiás

 

Governo na palma da mão

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