Agrodefesa faz tratamento fitossanitário em áreas sob erradicação do cancro cítrico

Medidas são fundamentais para barrar a disseminação da praga para outras regiões do Estado, atingindo também pomares comerciais

Os fiscais estaduais agropecuários da Agrodefesa realizaram esta semana na região Sudoeste de Goiás uma série de ações fitossanitárias em áreas não comerciais de citros, detentoras do status oficial de áreas sob erradicação do cancro cítrico, com o objetivo de combater e evitar a disseminação da doença para outras regiões do Estado.

Foram desenvolvidas atividades no assentamento 7 de Setembro, no município de Lagoa Santa, e em áreas não comerciais de citros em Itajá. Em levantamentos anteriores, houve constatação de plantas contaminadas com cancro cítrico em plantios não comerciais nos municípios de Jataí, Itajá e Lagoa Santa. Em decorrência disso, o Mapa fixou o status de área sob erradicação do cancro nestes três municípios, o que exige monitoramento permanente até a erradicação da doença.

O presidente da Agrodefesa, José Essado, ressalta a importância das medidas fitossanitárias e do levantamento anual do cancro cítrico, tanto em lavouras comerciais quanto em áreas sob erradicação da doença. “A ação continuada da Agência é o caminho para impedirmos a disseminação do cancro e de outras pragas que podem causar grandes prejuízos econômicos aos produtores e ao Estado”, afirma Essado.

Procedimentos

Em Lagoa Santa, a equipe da Agrodefesa realizou vistoria de rebrota em plantas erradicadas pela presença do cancro cítrico. A atividade é uma determinação federal e deve ser realizada de 60 em 60 dias. Em caso de rebrota, é feita a eliminação de todos os ramos, seguida de aplicação de defensivos agrícolas no toco.

Em Itajá, também em área sob erradicação do cancro cítrico, os fiscais fizeram a eliminação de plantas contaminadas, com laudos positivos emitidos pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) do Mapa em Goiânia, bem como as plantas existentes no raio de 30 metros das contaminadas, perfazendo um total de 100 unidades erradicadas com uso de furadeiras e brocas para aplicação de herbicida, abrangendo sete propriedades rurais.

Os trabalhos em Lagoa Santa e Itajá foram realizadas pelos fiscais Mohamad Yussef, assessor vegetal da Unidade Regional Alto Araguaia da Agrodefesa (Jataí) e Lucas Arruda, fiscal dos municípios de Itaja e Lagoa Santa, com supervisão da coordenadora de Citros da Gerência de Sanidade Vegetal, Mariza Silva Mendanha.

Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) – Governo de Goiás – 3201-3546

Técnico faz eliminação de rebrota em plantas contaminadas com cancro cítrico

Corte de plantas contaminadas é indicado para evitar disseminação da doença Fiscais utilizam brocas e furadeiras para abrir orifício onde será aplicado defensivo agrícola para eliminar plantas com cancro Fruto com cancro cítrico, praga que pode causar muitos prejuízos econômicos    

Governo na palma da mão

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