Agrodefesa define medidas para cumprir decreto do Governo Estadual sobre redução de gastos
O decreto nº 9.649 do Governo Estadual, publicado no Suplemento do Diário Oficial do Estado de Goiás na edição do último dia 13, instituindo o Plano de Contingenciamento de Gastos para enfrentamento da pandemia da Covid-19 foi tema de videoconferência realizada no final da tarde de ontem (14/4) com participação do corpo diretivo e gerencial da Agência Goiana de Defesa Agropecuária – Agrodefesa. O objetivo foi alinhar procedimentos administrativos e operacionais e definir medidas a serem tomadas para alcançar, no âmbito da Agência, as metas estabelecidas pelo decreto governamental.
Na abertura dos trabalhos, o presidente José Essado disse que a Agrodefesa está empenhada em cumprir as determinações do governador Ronaldo Caiado, especialmente neste momento em que os países, o Brasil e Goiás sofrem com a pandemia do Novo Coronavírus, o que justifica a tomada de medidas duras de contenção de gastos como forma de reduzir o impacto nas finanças do Estado. Essado informou que um levantamento preliminar sobre gastos de março com relação a fevereiro mostra uma queda de quase 40% nos custos operacionais, caindo de aproximadamente R$ 934 mil para R$ 591 mil.
“A nossa meta é alcançar a economia proposta no decreto governamental, porém mantendo todos os serviços essenciais realizados pela Agrodefesa, especialmente nas ações prioritárias de defesa sanitária animal e vegetal”, afirmou José Essado. Ele conclamou os servidores para que continuem seu trabalho com eficiência e foco, oferecendo sempre serviços de qualidade aos produtores rurais. Pediu mais uma vez que todos adotem todos os cuidados e sigam as orientações dos órgãos de saúde, evitando a contaminação pela Covid-19.
Principais medidas
Conforme discutido e alinhado durante a reunião, a Agrodefesa vai adotar a partir de hoje uma série de medidas para cumprir as metas estabelecidas no decreto. Todos os contratos de aluguéis serão revistos e renegociados por um prazo de até 90 dias, considerando o quadro atual de recessão econômica. Conforme José Essado, nos casos em que for possível, as Unidades Locais e Regionais da Agrodefesa poderão até encerrar os contratos de aluguel, passando a ocupar espaços públicos do Estado e outros cedidos pelos municípios para reduzir gastos.
Contratos de prestação de serviços, incluindo limpeza, conservação e segurança também serão revistos e renegociados. Produtos e serviços de empresas de telefonia, energia elétrica e fornecimento de água também terão queda, já que foi adotado o sistema de teletrabalho e poucos servidores estão atuando nas unidades em regime de rodízio, situação que por si só já resulta em redução de gastos. José Essado pediu também que todas as áreas da Agência, incluindo Unidades Regionais e Laboratórios, façam economia, mas procurem manter todas as atividades essenciais.
Outra área que deve obter economia significativa é a de transportes, já que o uso da frota de veículos está limitado, com queda no consumo de combustível, nos gastos com oficina e reposição de peças. Também não haverá concessão de diárias a não ser para os serviços obrigatórios e inadiáveis que exijam a presença física dos profissionais da Agência. Também todas as compras serão suspensas, assim como as contratações de serviços terceirizados. Igualmente haverá grande esforço no sentido de reduzir ao máximo os gastos com material de consumo. Todas as providências a serem adotadas serão avaliadas periodicamente para aferição dos resultados e adoção de novas medidas caso sejam necessárias.
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