Confirmado cancro cítrico em mudas apreendidas em Mineiros e Goiânia. Ação da Agrodefesa impediu disseminação da doença

O Laboratório Federal de Defesa Agropecuária em Goiânia – LFDA-GO, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa, confirmou por meio de laudo oficial, a presença de cancro cítrito (Xanthomonas citri subsp.citri), em mudas de citros apreendidas e destruídas em Mineiros no dia 16 deste mês e também em Goiânia no último dia 21 por fiscais da Agência Goiana de Defesa Agropecuária – Agrodefesa. Esses materiais propagativos estavam sendo comercializados por vendedores ambulantes. Na operação, os agrônomos identificaram sintomas de cancro cítrico e coletaram folhas e frutos que foram encaminhados para análise laboratorial. O resultado positivo das analies dos dois materiais foi repassado hoje (30/1) à Agrodefesa. A atuação eficiente dos profissionais da Agência impediu a disseminação do cancro no Estado.

No mesmo dia da operação em Mineiros, foram realizadas fiscalizações e apreensões também em Rio Verde e Goiânia, totalizando aproximadamente 1.200 mudas de citros, frutíferas e mudas de helicônias ornamentais, que eram vendidas em comércio ambulante, situação que é proibida, conforme a Instrução Normativa nº 4/2011 da Agrodefesa e outras determinações legais do Mapa. Em Mineiros, os trabalhos foram executados pelos fiscais Rogério Dias de Sousa, Wolmer Borgonha Bento de Queiroz e Roberto Alexandre Ajul Rezende, todos da Unidade Local, com apoio do coordenador da Unidade Regional Alto Araguaia em Jataí, Sávio Carrijo Carvalho. Em Goiânia, as apreensões foram feitas pelos fiscais agrônomos Ronnicher Orias da Silva Lopes e Humberto Carvalho de Oliveira, da Gerência de Fiscalização Vegetal.

Importância

Os resultados positivos para cancro cítrico emitidos pelo LFDA-GO reforçam a importância da fiscalização, pelo risco de iminente entrada e/ou disseminação de doenças que podem causar grandes prejuízos econômicos aos produtores e ao Estado. Por isso a Agrodefesa realiza ação continuada de fiscalização e, quase sempre, encontra situações de não conformidade na comercialização de mudas. Esta semana, em ação de rotina realizada em Goianira, o fiscal Nixon Ferreira, da Unidade Local, encontrou em um viveiro mudas de citros sem comprovação de origem, trazidas do município de Dona Eusébia, em Minas Gerais, que foram apreendidas e destruídas.

O presidente da Agrodefesa, José Essado, afirma que a atenção é permanente, tanto por equipes móveis quanto por meio de inspeções técnicas. Além da fiscalização ao combate ao comércio ambulante, os viveiros e floriculturas regularmente cadastrados também são fiscalizados e estão sujeitos ao cumprimento de padrões de sanidade e produção, com rastreamento da origem das mudas, o que garante melhor condição fitossanitária. Pragas como cancro cítrico (Xanthomonas citri subsp.citri), a sigatoka negra (Mycosphaerella fijiensis) e  moko (Ralstonia solanacearum, raça 2), na cultura da banana, exigem atenção fitossanitária constante.

A legislação estadual define que a comercialização de mudas ou sementes só pode ser feita por produtor, reembalador ou comerciante inscrito no Registro Nacional de Sementes e Mudas – Renasem e, ainda assim, no respectivo endereço informado no requerimento de inscrição no Mapa. Dessa forma, sementes e mudas apreendidas pela fiscalização em situação de comércio ambulante são sumariamente destruídas, não cabendo aos infratores qualquer indenização, conforme o artigo 3º da IN nº 4/2011.

Assessoria de Comunicação – 3201-3546

 

 

Governo na palma da mão

Pular para o conteúdo