Palestra na Agrodefesa orienta servidores sobre reconhecimento da depressão e prevenção ao suicídio

Questões como observação, prevenção, identificação, acompanhamento e auxílio a pessoas com depressão ou com ideação de suicídio foram apresentadas e debatidas hoje (19/9) na Agência Goiana de Defesa Agropecuária – Agrodefesa, durante palestra ministrada pela psicóloga e especialista em educação em saúde e gestão do trabalho, Simone Skaf Abdala.

O evento, que reuniu no auditório da sede mais de 60 servidores, foi organizado pelo Comitê Permanente para Questões da Mulher e da Diversidade da Agrodefesa. A iniciativa faz parte da campanha Setembro Amarelo, voltada à prevenção de males como depressão, isolamento, dificuldade de diálogo e situações mais graves como pensamento recorrente de morte, plano de morte ou suicídio.

A abertura dos trabalhos foi feita pela coordenadora do Comitê, Camilla Castro Machado Miranda, que explicou os objetivos da palestra e chamou a atenção dos participantes para estarem atentos aos familiares, colegas de trabalho e pessoas de sua convivência, contribuindo para identificar, prevenir e auxiliar pessoas com depressão. São atitudes simples que podem salvar vidas. Ao longo da palestra e também no final, os servidores puderem fazer perguntas e questionamentos, que foram respondidos pela psicóloga.

Pontos relevantes

Durante a palestra, Simone Abdala abordou aspectos importantes do tema, apresentando de forma clara e objetiva aspectos como os diversos tipos de depressão, sintomas, graus de severidade, possíveis causas e consequências, diagnóstico e tratamento do problema. A especialista observou que é muito comum as pessoas confundirem tristeza com depressão. Enquanto a primeira pode ser passageira, ocasionada por um evento focal, a segunda é uma situação muito mais severa e pode ser potencializada por um conjunto de fatores.

Conforme a palestrante, a depressão é mais comum entre as mulheres, mas também afeta homens. Os sintomas mais comuns são humor deprimido, fim do interesse ou prazer em atividades antes corriqueiras, perda ou ganho significativo de peso, insônia ou hipersonia, fadiga ou perda de energia, sentimento excessivo ou impróprio de culpa, capacidade reduzida de concentração, baixa autoestima e, em muitos casos, pensamento recorrente de morte ou suicídio.

Segundo a especialista, é comum as pessoas terem visão errônea da depressão e cobrarem atitudes de quem está com o problema. Simone Abdala disse que depressão não é fraqueza, não é preguiça e não é falta de caráter. Precisa ser vista como doença, que requer tratamento. Ela também ressaltou que o diagnóstico é fundamental e o tratamento com suporte médico e terapia medicamentosa são imprescindíveis. Ao final, Simone Abdala ressaltou que a participação da família em todas as fases – observação, identificação, diagnóstico e nas etapas de de tratamento – é de fundamental importância.

Além de psicóloga, Simone Abadala é graduada em Psicologia pela Universidade Católica de Campinas/SP, especialista em Psicologia da Saúde e Hospitalar, especialista em Educação em Saúde e Gestão do Trabalho, tem formação em Psicologia Transpessoal com Abordagem Corporal e formação em Bioenergética Clínica em Transplante de Órgãos pelo Hospital Israelita Albert Einstein-SP.

Assessoria de Comunicação – 3201-3546

  

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