Comitê Estadual de Sanidade Suídea debate normas para transporte de carcaça de javalis
Em reunião realizada na tarde de quarta-feira (10/7), na sede da Agência Goiana de Defesa Agropecuária – Agrodefesa, o Comitê Estadual de Sanidade Suídea, integrado por órgãos públicos e entidades privadas, discutiu questões relacionadas ao transporte de carcaças de javalis e suídeos asselvajados, quando abatidos por caçadores e controladores cadastrados e autorizados para esta ação. A medida decorre de uma demanda feita pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente – Ibama e pelo Instituto Chico Mendes de Biossegurança – ICMbio, já que restos e carcaças desses animais podem ser meios potenciais de transmissão de doenças para rebanhos de suínos.
As discussões giraram em torno da elaboração de uma Instrução Normativa, que deverá ser publicada pela Agrodefesa, com a definição de procedimentos para transporte das carcaças, de forma adequada, inclusive com rastreabilidade. A normativa não vai estabelecer aspectos de sanidade dos animais abatidos, o que deve ser observado pelos caçadores e controladores, mas tão somente o transporte dos produtos. Um dos pontos mais relevantes é que ela permitirá o controle das operações, incluindo a autorização para transporte. A meta é que a normativa seja elaborada e publicada o mais rápido possível.
A reunião na Agrodefesa foi coordenada pelo diretor de Defesa Agropecuária, Sérgio Paulo Coelho; pelo gerente de Sanidade Animal, Antônio do Amaral Leal e pela coordenadora do Programa Estadual de Sanidade de Suídeos, Denise Caroline Toledo. Também participaram dos trabalhos o presidente da Associação Goiana de Suinocultores _ AGS, Eugênio Arantes Pires e a gestora executiva Crenilda das Neves; José Vanderley Burim Caldeano e Carolina Buteli, ambos do Conselho Regional de Medicina Veterinária de Goiás – CRMV-GO; Luiz Antônio Danin, da Superintendência Federal da Agricultura em Goiás – SFA-GO/Mapa; Janeth Terezinha Coelho Pacheco, da Emater-Goiás; Sarah Rodrigues Chagas, da Universidade Federal de Goiás – UFG; Iuri Pinheiro Machado, da Federação da Agricultura/AGS/Agigo; Christiane Rossi, do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária em Goiás – IFAG.
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