Educação é tema predominante em seminário sobre gestão pública 

A convite do governador Marconi Perillo, o professor Vicente Falconi ministrou o seminário “Qualidade e Eficiência na Gestão Pública”, que contou com a presença da secretária Raquel Teixeira 

A secretária de Educação, Cultura e Esporte, Raquel Teixeira, participou, na manhã desta quinta-feira, 20/7, do seminário “Qualidade e Eficiência na Gestão Pública”. Ministrado pelo professor e fundador e membro do Conselho da Falconi Consultores de Resultado, Vicente Falconi, a convite do governador Marconi Perillo, o seminário contou com a  as presenças do vice -governador José Éliton e de outros secretários de governo.

O professor Falconi (foto abaixo), considerado um dos maiores especialistas do País em gestão, iniciou o seminário mencionando a atitude de liderança de diretores escolares como motor para o desenvolvimento da escola. “As melhores escolas são aquelas que têm os melhores diretores, porque eles mantêm o time junto e buscam atingir os resultados unidos. Temos escolas públicas no Brasil que são muito melhores do que escolas privadas. A razão disso é o líder local. Ele faz toda a diferença”, afirmou.

Intermediador do seminário, o secretário de Gestão e Planejamento Joaquim Mesquita abriu as perguntas pedindo a opinião do professor sobre a eleição direta para diretores escolares, prática adotada há 19 anos em Goiás. “Eu sempre vou preferir eleições do que indicações. Pois é uma escolha da maioria e não de uma só pessoa”, respondeu Vicente Falconi, que complementou defendendo que não se tenha limite de tempo de mandato do gestor eficiente.

A secretária informou ao professor que os candidatos que manifestam interesse na vaga de diretor passam por um curso de gestão e só os três com melhor desempenho podem concorrer ao processo eleitoral. “A escolha também obedece a critérios técnicos e avalia questões como moralidade. Encontramos muita resistência no começo, mas acredito que tenha sido o melhor caminho”, complementou Raquel.

Ela comunicou ainda que já está em estudo a inserção de metas no plano de gerência do diretor. “A cada posse, ele vai assumir metas e, apesar do mandato ser de três anos, o diretor pode ser destituído a qualquer momento”. A informação foi aplaudida pelo professor, que enfatizou: “Meta é motivação. O ser humano gosta de conquistas e isso gera alegria e mais motivação. Quando você coloca metas, de início gera desconforto, mas aos poucos vai aderindo à cultura”, disse.

Vicente ainda afirmou que a busca de metas está associada a busca de conhecimento. “Não adianta você cobrar uma meta de um líder sem disponibilizar conhecimentos para que ele alcance aquele objetivo. Então, se torna mais fácil governar um Estado e gerir as pastas como educação, saúde, segurança quando se tem conhecimento”, pontuou.

Ao final do seminário, Raquel Teixeira e o governador Marconi Perillo compartilharam da última pergunta a Falconi sobre como encarar o desafio de selecionar professores com capacidades do século XXI, considerando a máquina pública e suas burocracias.

“Eu sou um entusiasta. O mundo era muito lento e as coisas aconteciam devagar. O ensino no mundo foi montado para ensinar o passado e as competências do passado porque elas resolviam 95% das coisas do futuro. Só que o mundo mudou e as mudanças estão muito rápidas. O que você aprende hoje vai servir 30% no futuro. É um mundo desconhecido e você tem que aprender a enfrentar o desconhecido. Muitos países mudaram o sistema para trabalhar com projetos futuros colocando os alunos para pensar em soluções que ainda não são conhecidas. Pode ser um caminho”, respondeu.

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